Falar de Corinthians é mergulhar em uma narrativa recheada de histórias de glória e superação e, acima de tudo, de uma torcida com uma paixão aflorada pela equipe alvinegra, transcendendo gerações. Com mais de um século de existência, o Timão se consolidou como um dos maiores clubes do Brasil.
Inúmeros jogadores passaram pelo clube, mas alguns marcaram mais que outros… e alguns até se consagraram como ídolos. Escolher 10 nomes entre tantos gigantes é uma dura missão, mas que foi solucionada. Confira a seguir os 10 maiores jogadores da história do Corinthians.
Basílio, também conhecido como Pé de Anjo, chegou para substituir Rivelino, outro ídolo corintiano. O camisa 8 foi responsável por colocar o fim no agonizante jejum de títulos: marcou o gol da final do Campeonato Paulista de 1977. Ele voltaria a comemorar o título Estadual em 1979.
Rivelino disputou 474 jogos com o manto corintiano. Ele representou o Timão na Copa do Mundo de 1970 e 1974. Canhotinho e dono de uma perna esquerda poderosa, foi inventor do famoso drible elástico, além de ser considerado um dos melhores meias, sendo um dos nomes do time da década de 70.
Tendo a sua cabeleira como uma das suas características, Biro-Biro conquistou quatro edições do Campeonato Paulista (1979, 1982, 1983 e 1988) com o Timão. O volante habilidoso ficou 10 anos no Parque São Jorge, tendo jogado 590 vezes.
Baltazar, o Cabecinha de Ouro do Timão, devido a sua boa qualidade nos jogos aéreos. Ele defendeu o Corinthians de 1945 a 1957, chegando a 405 jogos, com 267 gols, sendo mais de 70 de cabeças. O dono da camisa 9 conquistou oito títulos na época em que jogava: Campeonato Paulista (1951, 1952 e 1954), Torneio Rio-São Paulo (1950 1953 e 1954), Pequena Taça do Mundo (1954) e Torneio Internacional Charles Miller (1955). Ele perde apenas para Cláudio na lista de artilheiros.
Cláudio atuou no Timão na mesma época que Baltazar. O Gerente, como era conhecido, disputou 547 jogos e marcou 311 gols, sendo o maior artilheiro da história do Corinthians. O jogador era fundamental, não apenas pelos gols que fazia, mas pela liderança e visão dentro de campo.
Grande nome entre os anos de 1970 e 1980, Zé Maria deixou sua garra em campo, ganhando rapidamente o carinho do torcedor. O lateral-direito jogou no Corinthians por 13 anos, fazendo parte da Democracia Corintiana. Ele também ficou marcado no título do Campeonato Paulista de 1979, quando insistiu para voltar a campo após ter cortado o supercílio e ficado com a camisa toda suja de sangue, sendo aplaudido pelos corintianos.
Recordista em jogos com a camisa do Timão, Wladimir entrou em campo com a camisa corintiana 806 oportunidades, também sendo o maior atleta em número de jogos do Brasileirão pelo clube. Tudo isso em 17 anos. Considerado o melhor lateral-esquerdo da equipe alvinegra, foi um dos idealizadores da Democracia Corintiana.
Um dos principais nomes e presente na história recente do clube, Cássio é o goleiro com mais jogos pelo Timão, sendo o segundo jogador, com 675 aparições, estando atrás apenas de Wladimir. Além disso, ele é o maior vencedor da equipe do Parque São Jorge. Ao todo, foram 10 títulos conquistados: quatro Campeonatos Paulista (2013, 2017, 2018 e 2019), dois Campeonatos Brasileiro (2015 e 2017), uma Recopa (2013), uma Copa Libertadores da América (2012) e um Mundial de Clubes da Fifa.
Marcelinho Carioca é outro grande nome da vasta história corintiana. O ex-meia prometeu que seria campeão com o Corinthians e cumpriu. Ele perde apenas para Cássio no número de títulos, sete, tendo conquistado quatro Campeonato Paulista (1995, 1997, 1999 e 2001), dois Campeonato Brasileiro (1998 e 1999) e uma Copa do Brasil (1995).
Sócrates. Um nome que virou o maior símbolo do Corinthians, dentro e fora de campo. Era um mestre no meio-campo, demonstrando classe e técnica com o traquejo com a bola. O Doutor ganhou os títulos de 1979, 1982 e 1983 do Campeonato Paulista, mas também é lembrado por sua forte atuação na Democracia Corintiana.
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Fonte: 90min
