Juscilene da Silva Gomes confessou ter estrangulado Leonardo Carneiro de Lima e simulado suicídio
Juscilene da Silva Gomes, a assassina confessa de seu ex-marido Leonardo Carneiro de Lima, conhecido como “Léo da Lojinha”, ficará em liberdade enquanto é monitorada por tornozeleira eletrônica. O crime ocorreu no sábado (3), em Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul, quando Juscilene estrangulou Leonardo até a morte e tentou simular um suicídio. No domingo (4), ela procurou a Delegacia de Polícia e confessou o homicídio.
Detalhes do Caso
De acordo com a delegada Bianca Martins, Juscilene não foi detida em flagrante, pois não havia elementos suficientes para tal, visto que se apresentou voluntariamente à polícia. Apesar da representação pela prisão preventiva feita pela delegada, o Poder Judiciário decidiu pela liberdade com monitoramento eletrônico.
Em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (5), a delegada revelou que Juscilene alegou ter agido sozinha e afirmou que não se lembrava de alguns detalhes do crime. Segundo a investigação, o casal mantinha uma relação conturbada, com histórico de violência e ameaças. Eles estavam separados e com uma medida protetiva que permitia a convivência em áreas separadas do mesmo imóvel.
Simulação de Suicídio
O laudo necroscópico, ainda em análise, indica que Leonardo foi morto por estrangulamento, e não por asfixia. Juscilene usou um fio de internet para cometer o crime e depois tentou simular um suicídio, colocando o corpo de Leonardo em uma posição que sugerisse a auto-mutilação.
Investigações e Procedimentos Legais
A polícia continua a investigar o caso, buscando elementos que possam indicar premeditação ou a possível participação de terceiros. O celular de Juscilene foi apreendido para análise de mensagens e contatos que possam esclarecer se o crime foi planejado ou discutido com outras pessoas.
Leonardo foi encontrado morto em sua residência, na Rua Vinte e Cinco, no Centro de Chapadão do Sul. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Costa Rica para os procedimentos legais.
O caso continua a ser investigado pela polícia, que procura mais evidências para sustentar um possível novo pedido de prisão preventiva.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS