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    Número de mortos em Gaza passa de 40 mil após últimos ataques israelenses

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    Segundo fontes locais, forças israelenses abriram fogo ontem (18) contra um grupo de seis jornalistas no bairro Hamad de Khan Younis, onde o Exército lançou uma nova incursão há duas semanas

    O Exército de Israel continuou a atacar nas últimas 24 horas uma devastada Faixa de Gaza, onde após dez meses de ofensiva já morreram 40.139 pessoas, segundo os últimos números do Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Em seu último relatório que compila dados dos hospitais de Gaza, a pasta de Saúde do território relatou a morte de 40 pessoas nos ataques israelenses das últimas 24 horas. Além disso, 134 pessoas ficaram feridas nos bombardeios, elevando o total de feridos desde o início da guerra para 92.743. Em um comunicado, o Exército israelense detalhou suas operações no sul e no centro do enclave, onde afirmou ter atacado 45 “alvos” das milícias palestinas, incluindo infraestrutura militar.

    Em Rafah, a cidade mais meridional de Gaza, onde as forças israelenses têm realizado uma operação desde o início de maio que forçou o fechamento da passagem fronteiriça para o Egito (através da qual entrava grande parte da ajuda humanitária no território sitiado), os soldados mataram “dezenas” de supostos milicianos no bairro de Tal al Sultan. As tropas também desmantelaram vários túneis na área e atacaram um combatente que pouco antes tinha disparado foguetes contra uma comunidade israelense perto de Gaza sem causar vítimas. O Exército de Israel acusou o Hamas de disparar vários foguetes de locais próximos de duas escolas e de um hospital de campanha no sul do enclave, um argumento que utilizou no passado para justificar ataques contra infraestruturas protegidas pelo direito humanitário internacional.

    Além disso, pelo menos um jornalista palestino, Ibrahim Mohreb, foi morto ontem em Khan Younis (sul) por tiros disparados por soldados israelenses, enquanto outra jornalista, Salma Qadumi, de 31 anos, foi baleada nas costas. Segundo fontes locais, as forças israelenses abriram fogo ontem contra um grupo de seis jornalistas — incluindo Mohreb e Qadumi — no bairro Hamad de Khan Younis, onde o Exército lançou uma nova incursão há duas semanas. De acordo com dados das autoridades de Gaza (que não fazem distinção entre jornalistas, escritores ou influenciadores), pelo menos 169 comunicadores morreram até agora na ofensiva de Israel em Gaza.

    Ontem, as tropas expandiram as suas operações a mais partes de Khan Younis e, pela primeira vez, à cidade de Deir al Balah (centro), onde milhares de habitantes de Gaza se refugiaram desde o início da ofensiva contra Rafah. Alegando que a área tem sido utilizada por milicianos palestinos para lançar foguetes contra o território israelense, o Exército ordenou na sexta-feira (16) a evacuação do leste da cidade “para mitigar os danos à população civil e permitir-lhes sair da zona de combate”. Deir al Balah, que não havia sido alvo de uma ofensiva terrestre em grande escala como as sofridas pelas demais grandes cidades do enclave palestino, é um importante ponto de recepção para deslocados, assim como centro de operações de numerosas organizações humanitárias.

    *Com informações da EFE
    Publicado por Marcelo Bamonte

    Fonte: Jovem Pan News

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