spot_img
Quinta-feira, 24 Abril, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalDecisão oficial sobre vitória de Maduro na Venezuela é contestada por 11...

    Decisão oficial sobre vitória de Maduro na Venezuela é contestada por 11 países das Américas

    Publicado há

    spot_img

    Chile, Argentina, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitaram nesta sexta-feira (23) o anúncio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ)

    Chile, Argentina, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitaram nesta sexta-feira (23) o anúncio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que certificou a vitória do presidente do país, Nicolás Maduro, nas eleições de 28 de julho. Em comunicado conjunto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Chile, os governos dos 11 países duvidaram “da suposta verificação dos resultados do processo eleitoral de 28 de julho, emitida pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, que pretende validar os resultados infundados emitidos pelo órgão eleitoral”.

    “Nossos países já haviam expressado repúdio à validade da declaração do CNE, depois que os representantes da oposição não tiveram acesso à contagem oficial, à não divulgação das contagem oficial e à subsequente recusa em realizar uma auditoria imparcial e independente de todas elas”, acrescentaram. De acordo com esse argumento, lembraram que “a Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos sobre a República Bolivariana da Venezuela advertiu sobre a falta de independência e imparcialidade de ambas as instituições, tanto o CNE quanto o TSJ”.

    “Os países abaixo assinados reiteram que somente uma auditoria imparcial e independente dos votos, que avalie todos os registros, garantirá o respeito à vontade soberana do povo e à democracia na Venezuela. Como o restante da comunidade democrática internacional, continuaremos a insistir no respeito à expressão soberana do povo venezuelano, que se pronunciou pacífica e vigorosamente em 28 de julho”, enfatizaram.

    Da mesma forma, expressaram profunda preocupação e rejeição às “violações de direitos humanos realizadas contra cidadãos que pacificamente exigem o respeito ao voto dos cidadãos e o restabelecimento da democracia”. A presidente do TSJ, a chavista Caryslia Rodríguez, que liderou a revisão judicial dos resultados, anunciou na quinta-feira que a Câmara Eleitoral validou os resultados das eleições de 28 de julho emitidos pelo CNE.

    A maior coalizão opositora venezuelana, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), alega que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu a eleição presidencial por uma ampla margem e divulgou “83,5% das atas eleitorais” para reforçar sua reivindicação, que foi apoiada por vários países e organizações nacionais e internacionais.

    O CNE proclamou Maduro vencedor sem ter divulgado os resultados desagregados, um ponto que estava contemplado no cronograma da disputa, algo que foi exigido por grande parte da comunidade internacional.

    *Com informações da EFE
    Publicado por Carolina Ferreira

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Seis empresas disputam obra do anel viário de Bonito

    Projeto prevê pavimentação de 7,6 km, construção de viaduto e passagem de fauna com...

    Projeto “Lei da Onça” busca equilíbrio entre pecuária e preservação

    Proposta quer proteger felinos silvestres e compensar prejuízos causados por ataques a rebanhos no...

    Falso policial armado rende motorista e rouba carro em Campo Grande

    Criminoso atirou para o alto e fugiu em direção ao Indubrasil com o veículo...

    Motociclista que morreu em acidente já havia matado mulher no trânsito

    Antônio Carlos tinha 66 anos e atropelou uma motociclista em 2022, em São Gabriel...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza