Brasil busca campanha histórica nos Jogos Paralímpicos de Paris com maior delegação de sua história
O Brasil começa a sua trajetória nos Jogos Paralímpicos de Paris, com a meta ambiciosa de fazer a campanha mais vitoriosa de todos os tempos. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) enviou para a competição a maior delegação já vista, com 280 atletas, incluindo 255 com deficiência, 19 guias, três calheiros de bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
O presidente do CPB, Mizael Conrado, destacou o planejamento estratégico que busca conquistar entre 70 e 90 medalhas, além de manter o Brasil entre os oito primeiros no quadro geral. A meta é superar o desempenho dos Jogos do Rio (2016) e de Tóquio (2020), onde o país conquistou 72 medalhas em cada edição. O recorde de ouros foi estabelecido em Tóquio, com 22 conquistas, superando os 21 ouros de Londres (2012).
O Brasil competirá em 20 das 22 modalidades disponíveis, com chances de vitória em esportes como atletismo, natação, judô e goalball. No entanto, o país não terá representantes no basquete e rúgbi em cadeira de rodas.
Além de buscar um desempenho recorde, o Brasil está perto de uma marca histórica: a conquista da medalha de número 400 nos Jogos Paralímpicos, já que o país acumula 373 pódios desde a estreia em Roma (1960).
A Cerimônia de Abertura dos Jogos será realizada de maneira inédita, fora de um estádio, com um desfile dos atletas pela Champs-Elysées até a Place de la Concorde, marcando o início da competição que se estenderá até o dia 8 de setembro.