Sessão da Assembleia Legislativa é marcada por protestos de servidores e policiais civis em busca de reajuste salarial
A sessão da Assembleia Legislativa desta quinta-feira foi dominada pela presença de servidores públicos estaduais, que se manifestaram por pautas importantes. Aposentados acompanharam a votação sobre a isenção na previdência, após meses de protesto, enquanto policiais civis iniciaram suas reivindicações por reajuste salarial.
Os protestos começaram em frente ao prédio da Assembleia, com os servidores cobrando aumentos salariais. Uma parte dos manifestantes entrou na sessão, onde gritos de “Polícia Civil, cumpra-se a lei” e até “arregão” foram dirigidos ao deputado Pedro Caravina (PSDB). Caravina, que é delegado, pediu na sessão anterior que a categoria encerrasse o movimento de redução da atividade, mas desta vez permaneceu em silêncio.
Apesar disso, Caravina foi defendido pelo presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), que foi vaiado ao afirmar que a fala do deputado havia sido retirada de contexto. Os protestos intensificavam-se sempre que o nome de Caravina era mencionado.
Deputados da base de apoio ao governo, como Roberto Hashioka (União), Rinaldo Modesto (Podemos), Pedro Kemp (PT) e Gleice Jane (PT), se posicionaram a favor das reivindicações dos policiais civis. Gleice Jane destacou a importância do investimento no servidor público para garantir a qualidade dos serviços prestados à população.
O presidente Gerson Claro anunciou que será criada uma comissão para que, na próxima semana, haja uma reunião com o governo em busca de uma solução. Ele solicitou que os policiais civis interrompessem a redução das atividades, mas o pedido foi rejeitado pela categoria.
Fonte: Investiga MS


