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    FBI divulga fotos de arma usada em atentado contra Trump e diz que Biden era possível alvo

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    Serviço de segurança disse que ainda está trabalhando para determinar por que Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, tentou assassinar o ex-presidente, e também para ver se ele agiu sozinho ou com cúmplices

    O FBI divulgou nesta quarta-feira (28) fotos da arma usada no atentado contra o ex-presidente Donald Trump e disse que nos 30 dias anteriores o agressor buscou informações sobre ele e o atual presidente, o democrata Joe Biden. O ataque ocorreu em 13 de julho durante um comício em Butler (Pensilvânia) e o homem, que acabou sendo morto a tiros pelas forças da ordem, estava procurando detalhes sobre o evento desde o início do mês, do local onde Trump estaria localizado até como seria o clima. O FBI acrescentou que, durante o mês anterior à realização da ação, o atirador fez mais de 60 buscas sobre Biden e Trump. Uma delas, em 5 de julho, informava onde seriam realizadas as convenções nacionais democrata e republicana.

    Trump foi atingido na orelha, mas um membro do público foi morto e outros dois ficaram feridos. O FBI disse que ainda está trabalhando para determinar por que Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, tentou matar o ex-presidente, e também para ver se ele agiu sozinho ou com cúmplices. Até o momento, segundo o órgão, não há evidências de que ele tenha conspirado com outras pessoas e nenhuma conclusão definitiva sobre seus motivos. As pesquisas do atirador sobre Trump e Biden, na verdade, remontam ao final de setembro de 2023. Naquele mês, ela pesquisou onde os eventos de Trump seriam realizados na Pensilvânia, enquanto de abril deste ano até 12 de julho ela continuou a descobrir sobre eventos de campanha tanto para ele quanto para Biden. Este último desistiu da corrida pela reeleição em 21 de julho.

    O FBI divulgou uma foto do fuzil A-15 com o qual Crooks atacou Trump e também mostrou a mochila recuperada no chão. O órgão também publicou uma foto de dois dispositivos explosivos caseiros encontrados no porta-malas de sua caminhonete, que, segundo ele, tinham problemas de fabricação. O criminoso realizava pesquisas na internet sobre dispositivos explosivos desde setembro de 2019 e continuou a coletar informações sobre os mesmos durante todo o verão (hemisfério norte). Em uma delas, ele pesquisou sobre como detoná-los remotamente. O FBI detalhou que ele usava contas de e-mail criptografadas, mas que esse nível de proteção não era mais sofisticado do que qualquer serviço padrão de mensagens eletrônicas. Uma autópsia realizada depois que ele foi baleado por agentes da lei constatou que ele morreu em decorrência de um ferimento de bala na cabeça e que os testes toxicológicos deram negativo para abuso de álcool e drogas.

    Ele foi declarado morto às 18h25, horário local, e duas horas antes testemunhas relataram tê-lo visto na região. Ele estava no telhado de onde agiu por aproximadamente apenas seis minutos, entre 18h05 e 18h11, período em que disparou oito tiros antes de ser neutralizado. O FBI aproveitou para agradecer a Trump pela cooperação no interrogatório que foi feito após o ocorrido, uma prática comum nesses casos. O ex-presidente deixou o palco com o punho erguido, deixando uma imagem icônica para a história.

    *Com informações da EFE
    Publicado por Marcelo Bamonte

    Fonte: Jovem Pan News

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