spot_img
Quinta-feira, 18 Dezembro, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalUcrânia intensifica campanha para que aliados autorizem uso de armas ocidentais dentro...

    Ucrânia intensifica campanha para que aliados autorizem uso de armas ocidentais dentro da Rússia

    Publicado há

    spot_img

    Chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse ser a favor do fim de todas as restrições, mas vários países, incluindo Itália e Hungria não concordam

    A Ucrânia intensificou, nesta quinta-feira (29), a sua campanha para que países aliados autorizem o uso de armas fornecidas pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para atingir alvos dentro da Rússia, à medida que continua sua ofensiva em Kursk. “Peço à União Europeia que desempenhe um papel e diga com firmeza e clareza que algo precisa ser feito”, disse o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, em Bruxelas. Ele pediu para que a UE pressione os Estados Unidos a levantarem as restrições que os impedem de usar suas armas contra alvos em território russo. Vários países, incluindo os EUA, ainda mantêm restrições à utilização de armas que fornecem à Ucrânia, especialmente mísseis de longo alcance, para evitar uma escalada do conflito que poderia engolir países da Otan.

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse ser a favor do fim de todas estas restrições, mas vários países, incluindo Itália e Hungria não concordam. “Os armamentos que estamos fornecendo à Ucrânia têm que ter uso pleno, e as restrições têm que ser suspensas para que os ucranianos possam mirar nos locais de onde a Rússia está bombardeando. Caso contrário, o armamento é inútil”, Borrell disse aos repórteres. Kuleba também indicou que discutirá com seus homólogos europeus os atrasos nas entregas de armas prometidas a seu país, incluindo mísseis Patriot, essenciais para a defesa aérea da Ucrânia. “Prometeram mísseis Patriot, mas nenhum foi entregue”, lamentou, acrescentando que “alguns destes atrasos são excessivamente longos”.

    O Ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, cujo país se posicionou como um mediador de paz na Ucrânia e se opõe tanto à abordagem da UE quanto à da Otan para a guerra, disse que seus parceiros europeus parecem sofrer de “psicose de guerra”. “A maioria dos países da União Europeia, juntamente com a elite de Bruxelas e os burocratas aqui, adotam uma posição absolutamente pró-guerra,” disse Szijjártó. Ele disse aos repórteres que espera que “essa postura cega, pró-guerra e psicose pró-guerra persistam nos próximos meses.”

    *Com informações do Estadão Conteúdo
    Publicado por Sarah Américo

     

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Governador Riedel rejeita polarização em MS e projeta discussões de reeleição para 2026

    Em entrevista nesta quinta-feira (18), Eduardo Riedel (PP) reforçou que, embora seja de oposição...

    MPMS investiga dano ambiental por derramamento de 45 mil litros de diesel na BR-163

    O acidente, ocorrido em agosto em Mundo Novo, resultou na poluição de recursos hídricos...

    TCE suspende licitação de R$ 1,4 milhão para software de gestão em Bonito

    O conselheiro Sérgio de Paula identificou sete irregularidades graves no edital, incluindo restrição à...

    IBGE é autorizado a contratar 39,1 mil temporários para novos censos nacionais

    O processo seletivo visa preencher vagas para os Censos Agropecuário, Florestal e Aquícola 2025,...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza