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    Volkswagen avalia fechar fábricas na Alemanha em meio a crise do setor

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    Desafios financeiros e concorrência crescente podem causar demissões em massa no ramo, impactando 300 mil empregos

    A Volkswagen está avaliando a possibilidade de encerrar operações em fábricas na Alemanha, um movimento inédito na trajetória da montadora. O CEO da companhia, Oliver Blume, destacou que a indústria automotiva na Europa enfrenta uma “situação muito séria”. Essa decisão surge em meio a um programa de redução de custos que não atingiu as expectativas, com a empresa conseguindo economizar principalmente por meio de aposentadorias antecipadas e demissões voluntárias. Blume também mencionou que o cenário econômico se tornou mais desafiador, com a entrada de novos concorrentes no mercado europeu. A montadora está reconsiderando sua promessa de não realizar cortes de empregos na Alemanha até 2029, o que pode gerar tensões com o conselho de trabalhadores.

    A demanda por veículos elétricos na região não tem se mostrado tão robusta quanto o esperado, impactando diretamente a Volkswagen, que também observa uma diminuição em sua participação de mercado na China. A montadora estabeleceu um objetivo de reduzir 10 bilhões de euros em custos até 2026, mas suas margens operacionais caíram para 2,3% no primeiro semestre de 2024. Com aproximadamente 300 mil funcionários na Alemanha, a Volkswagen enfrenta pressão, especialmente do estado da Baixa Saxônia, que detém 20% da empresa e prioriza a preservação de empregos. Daniela Cavallo, que preside o conselho de trabalhadores da Volkswagen, expressou preocupação com a possibilidade de fechamento de fábricas, o que poderia impactar acordos salariais e programas de segurança no emprego.

    A situação financeira da montadora é considerada “extremamente tensa”, e a empresa iniciará negociações com os representantes dos trabalhadores. Cavallo, por sua vez, afirmou que não permitirá que fábricas sejam fechadas. Além disso, a Volkswagen está lidando com a crescente concorrência de fabricantes chineses de veículos elétricos, como a BYD, que têm ganhado espaço no mercado. Especialistas sugerem que a montadora deve avaliar a possibilidade de cortes de empregos como uma estratégia para facilitar a transição para a produção de veículos elétricos.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA
    Publicado por Marcelo Bamonte

    Fonte: Jovem Pan News

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