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    Procurador diz que saída de González Urrutia é o fim de uma ‘angústia’ na população da Venezuela

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    O opositor viajou para Espanha, onde lhe foi concedido asilo, solicitado tendo em conta que na Venezuela sofria perseguição política e judicial após as eleições, cuja vitória oficial foi outorgada a Nicolás Maduro

    O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou neste domingo que, com a saída do país do opositor Edmundo González Urrutia, “ocorreu o capítulo final” de uma obra com “sangue, suor e lágrimas” que, destacou, causou “angústia” na população após as eleições presidenciais de 28 de julho, que o antichavista afirma ter vencido.

    O opositor viajou para Espanha, onde lhe foi concedido asilo, solicitado tendo em conta que na Venezuela sofria perseguição política e judicial após as eleições, cuja vitória oficial foi outorgada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a Nicolás Maduro, um resultado posteriormente validado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).

    A oposição insistiu que o vencedor foi González Urrutia, uma afirmação que foi apoiada por 83% das atas eleitorais que assegura ter recolhido através de testemunhas e membros das assembleias de voto no dia da votação, o que – assegurou – deu a vitória ao partido antichavista por uma ampla margem.

    As atas, que a maior coligação da oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), colocou em um site, onde podem ser consultadas pelos cidadãos que se identifiquem com o bilhete de identidade, foram qualificadas de “falsas” pelo governo, assim como pelo Ministério Público.

    Como consequência desta publicação e da denúncia de fraude, González Urrutia foi chamado a depor perante o Ministério Público, que o acusou de “suposta prática de crimes de usurpação de funções” e “falsificação de documento público”, entre outros crimes.

    Quando não compareceu, um tribunal emitiu um mandado de prisão contra o opositor, que se encontrava até a última quinta na Embaixada da Holanda, de onde foi transferido para a Embaixada da Espanha, onde permaneceu até sábado, quando deixou a Venezuela.

    O governo concedeu passagem segura ao antichavista para que sua saída fosse efetivada, “em nome da tranquilidade e da paz política”, segundo afirmou a vice-presidente executiva Delcy Rodríguez.

    Segundo Saab, esta decisão recebeu o “respeito” do Ministério Público, por estar contemplada na legislação venezuelana, em relação às regulamentações internacionais. O opositor já está em Madri, onde chegou na tarde deste domingo (8).

    *Com informações da EFE
    Publicado por Carolina Ferreira

    Fonte: Jovem Pan News

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