spot_img
Sexta-feira, 13 Junho, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalEmpresário israelense é detido sob acusação de colaborar com Irã para assassinar...

    Empresário israelense é detido sob acusação de colaborar com Irã para assassinar Netanyahu

    Publicado há

    spot_img

    As operações foram planejadas como uma resposta ao assassinato em Teerã, no final de julho, do então líder político do grupo islâmico terrorista Hamas, Ismail Haniyeh

    Um empresário israelense foi acusado nesta quinta-feira (19) de conspirar com os serviços de inteligência iranianos para assassinar autoridades de Israel, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant. O homem, cuja identidade não foi revelada, viajou duas vezes para o Irã via Turquia, onde se reuniu com um “rico empresário iraniano” que lhe propôs realizar missões em Israel, como transportar dinheiro ou uma arma para uma série de locais predeterminados, ou ameaçar outros israelenses recrutados pelo Irã que não tivessem realizado suas tarefas.

    Em seu segundo encontro, agentes da inteligência iraniana pediram a ele que realizasse assassinatos de figuras importantes em Israel, como Netanyahu, Gallant e o chefe do serviço de inteligência interna (Shin Bet), Ronen Bar. De acordo com as autoridades iranianas, as operações foram planejadas como uma resposta ao assassinato em Teerã, no final de julho, do então líder político do grupo islâmico palestino Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque que a república islâmica atribui a Israel. O acusado pediu US$ 1 milhão antes de realizar qualquer plano, mas os iranianos recusaram. Eles ainda lhe deram 5.000 euros para participar das reuniões.

    “Esse é um caso muito sério que exemplifica os enormes esforços dos agentes de inteligência iranianos para recrutar cidadãos israelenses para promover atividades terroristas em Israel”, disse um funcionário do Shin Bet em comunicado. A agência alertou que o Irã continuará tentando recrutar israelenses, especialmente aqueles com antecedentes criminais, para realizar operações no país. O acusado, que viveu na Turquia por algum tempo, foi preso no mês passado em uma operação conjunta do Shin Bet e da polícia israelense. O serviço de inteligência interna enfatizou que qualquer cooperação com entidades iranianas em tempos de guerra “é um grave delito de segurança”

    *Com informações da EFE
    Publicado por Marcelo Bamonte

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Caminhonete capota com 600 kg de droga e 145 munições na fronteira

    Veículo clonado foi abandonado em milharal; outro carro carregado com maconha capotou no mesmo...

    PF apreende armas, caminhonetes de luxo e jet sky em ação contra traficantes

    Ação mira organização criminosa na fronteira de MS com o Paraguai e bloqueia...

    Ministros vêm a MS anunciar obras de ampliação de aeroportos

    Silvio Costa Filho e Simone Tebet participam de cerimônia que marca início da ampliação...

    Sem provas, Justiça arquiva inquérito de execução ligada ao PCC na Capital

    Falta de provas impede denúncia contra nove suspeitos, mas caso pode ser reaberto se...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza