spot_img
Sábado, 13 Dezembro, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalAntónio Guterres defende reforma da ONU e ação climática urgente

    António Guterres defende reforma da ONU e ação climática urgente

    Publicado há

    spot_img

    ‘A crise climática está destruindo vidas, devastando comunidades e prejudicando economias’, ressaltou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas neste domingo (22)

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu “reformas profundas” nas instituições globais e ação urgente contra a crise climática durante seu discurso de abertura na Cúpula do Futuro, em Nova York, neste domingo (22). Ele destacou que os atuais mecanismos multilaterais de cooperação internacional não conseguem responder aos desafios do século 21.

    Guterres alertou para o risco de o mundo estar “saindo do caminho”, com conflitos em várias regiões, incluindo a Ucrânia e o Oriente Médio, e afirmou que o sistema de segurança coletiva está ameaçado por divisões geopolíticas e a proliferação de novas armas. “Precisamos de decisões difíceis para voltar ao caminho certo”, afirmou.

    Ele também destacou a necessidade de agir rapidamente para reduzir o uso de combustíveis fósseis, mencionando que as emissões continuam aumentando apesar do consenso sobre a urgência da ação climática. “A crise climática está destruindo vidas, devastando comunidades e prejudicando economias”, ressaltou. O secretário-geral reforçou a necessidade de atualizar o Conselho de Segurança da ONU, tornando-o mais representativo, e reformar a arquitetura financeira internacional, estabelecida quando os países estavam sob domínio colonial.

    Guterres enfatizou que a América Latina, assim como outras regiões do mundo, precisa ser melhor representada nos organismos internacionais para que suas necessidades e desafios sejam adequadamente atendidos. O secretário-geral da ONU afirmou que muitos países em desenvolvimento estão “afundando em dívidas” e não conseguem atender às necessidades dos seus habitantes.

    “A arquitetura financeira internacional foi estabelecida quando muitos dos países que se desenvolvem hoje estavam sob domínio colonial”, disse. Ele destacou que o sistema financeiro atual não é capaz de enfrentar os desafios contemporâneos, como a crise climática.

    O secretário-geral ressaltou que o sistema financeiro precisa ser mais inclusivo e representativo da economia global atual, e que as instituições globais devem oferecer uma rede de segurança eficaz para os países em desenvolvimento. “Nosso mundo está passando por uma fase de turbulência e transição, e a atual arquitetura financeira não é suficiente para lidar com essas mudanças”, afirmou.

    *Com informações do Estadão Conteúdo
    Publicado por Carolina Ferreira

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Riedel entrega reforma de oito escolas em Três Lagoas com investimento de R$ 48 milhões

    As obras beneficiam 7.754 estudantes. O governador afirmou que mais de 70% da rede...

    TJMS alerta prefeituras do interior sobre golpe de criminosos que se passam por juízes

    Golpistas solicitam veículos e documentos de servidores públicos por telefone, alegando "diligências sigilosas e...

    Agente socioeducativo é suspenso por 60 dias por agressões a adolescente em Unei de MS

    A Sejusp aplicou a pena ao servidor João Antônio de Brito, um dos réus...

    Aposentados e pensionistas de MS já receberam R$ 39,6 milhões em ressarcimento por descontos indevidos

    O valor se refere a descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS. O...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza