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    Israel não pode atacar membros do Hezbollah sem participação ativa em combates, diz ONU

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    Quase 500 pessoas foram mortas no Líbano nos ataques de Israel na segunda-feira (23), e cerca de 1.650 sofreram vários tipos de ferimentos que exigiram atendimento médico

    Israel não pode ter como alvo integrantes do movimento islâmico Hezbollah que não estejam participando ativamente dos combates e, ao fazê-lo, viola as normas internacionais sobre a condução da guerra, afirmou o órgão de direitos humanos da ONU nesta terça-feira (24). Da mesma forma, o envio de mensagens de texto por telefone à população libanesa para que se afaste dos locais onde o Hezbollah supostamente esconde armas não isenta as forças armadas israelenses “de sua obrigação de proteger os civis, que está acima de tudo”, disse a porta-voz do órgão, Ravina Shamdasani, à imprensa internacional.

    “Dizer às pessoas para fugirem não torna aceitável lançar bombardeios sabendo que o impacto sobre os civis será enorme. Aqueles que podem ser membros de um determinado grupo, mas que não estão participando ativamente das hostilidades, não podem ser alvos”, explicou. De acordo com a porta-voz, o envio de dezenas de milhares de mensagens desse tipo espalha o terror entre as pessoas e implica a suposição de que “a população sabe onde as armas estão escondidas”. Shamdasani declarou que os métodos de guerra usados por Israel no Líbano são preocupantes e que é duvidoso que respeitem a lei humanitária internacional, dado o alto número de vítimas, pessoas deslocadas e instalações civis atacadas em um único dia.

    Quase 500 pessoas foram mortas no Líbano nos ataques de Israel na segunda-feira (23), e cerca de 1.650 sofreram vários tipos de ferimentos que exigiram atendimento médico. O Escritório de Direitos Humanos da ONU tem funcionários no Líbano que relataram à sede em Genebra que as estradas no sul do país estão lotadas de pessoas em carros em fuga, em uma escalada do conflito latente e após as milhares de explosões de pagers e walkie-talkies na semana passada, também matando centenas e ferindo milhares. “Incidentes em que civis – incluindo crianças e profissionais da saúde – são mortos ou gravemente feridos devem estar sujeitos a investigações independentes, completas e transparentes sobre as circunstâncias dos ataques”, comentou.

    *Com informações da EFE
    Publicado por Marcelo Bamonte

    Fonte: Jovem Pan News

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