Concessão de 870 km de rodovias será leiloada em dezembro e adotará sistema eletrônico de cobrança sem paradas.
As tarifas de pedágio na nova concessão da Rota da Celulose, que cobre 870 quilômetros de rodovias em Mato Grosso do Sul, podem variar entre R$ 4,47 e R$ 91,20, dependendo do tipo de veículo e da forma de pagamento. O projeto inclui trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, além de partes das federais BR-262 e BR-267, com leilão previsto para 5 de dezembro na B3, Bolsa de Valores de São Paulo.
A cobrança será feita por meio de um sistema eletrônico free flow, que permite a passagem dos veículos sem paradas, aumentando a fluidez no trânsito. Ao todo, 12 pontos de cobrança estão previstos, e as tarifas podem começar a ser cobradas um ano após a assinatura do contrato de concessão.
O critério para escolher a empresa vencedora será a proposta de menor tarifa, com um limite de deságio de até 20% sobre o valor máximo definido. Para trechos de pista simples, o teto é de R$ 0,1613 por quilômetro, enquanto para pistas duplicadas, o limite é de R$ 0,2258 por quilômetro. Pagamentos com tag eletrônica terão desconto de 5%.
As tarifas para veículos de passeio podem variar entre R$ 4,47 e R$ 14,44, enquanto caminhões de 6 eixos podem pagar até R$ 91,20, dependendo do ponto de pedágio. As tarifas mais altas serão aplicadas no trecho entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, onde a duplicação termina na fábrica de celulose da Suzano.
Em Nova Alvorada do Sul, na BR-267, as tarifas também podem chegar a R$ 90,60 para caminhões com reboque de 6 eixos. O pedágio mais barato será em Bataguassu, com tarifas entre R$ 4,47 e R$ 28,20.
A concessão também prevê isenção de pagamento para motocicletas, veículos do governo estadual, viaturas de emergência e caminhões vazios com eixos suspensos.