Ao longo de toda a semana, a torcida do Atlético de Madrid prometeu e alimentou um clima “beligerante” para receber o arquirrival Real Madrid neste domingo (29), para o primeiro clássico da capital desta temporada 2024/25. E a expectativa de um cenário tenso acabou se confirmando no Cívitas Metropolitano, onde mais de 70 mil torcedores colchoneros pressionaram bastante o atual campeão espanhol e europeu – com alguns deles, pra variar, extrapolando e passando totalmente do ponto em suas manifestações nas arquibancadas.
Durante 65 minutos de duelo, Atleti e Real fizeram um Derby duro, de poucas chances claras de gol. O empate sem gols persistiu até Vinicius Júnior fazer uma grande jogada pelo lado esquerdo, cruzar e encontrar Éder Militão livre na grande área, com o zagueiro “enchendo o pé” para estufar as redes de Oblak. O gol merengue desencadeou uma série de atitudes pouco inteligentes dos ultras do time da casa, com direito a invasão de campo, vaias e xingamentos dirigidos a Vini e Courtois, e objetos atirados no gramado. Com isso, o clássico acabou sendo paralisado por 20 minutos.
Com a segurança assegurada e o clima um pouco mais controlado, a partida foi retomada, mas seguiu no mesmo panorama: equilíbrio, disputas pesadas, muitas faltas e poucas chances de gol. Na melhor delas, já aos 95′, Ángel Corrêa foi lançado em profundidade, ganhou na velocidade e selou o empate por 1 a 1 – resultado bastante comemorado pelo Barcelona, afinal de contas, os pontos divididos no Derby mantiveram os rivais de Madrid distantes do líder de LaLiga. Ainda houve tempo para Marcos Llorente ser expulso por entrada violenta em Fran García, mas a perda do volante não prejudicou tanto o Atleti pelo fato do apito final ter ocorrido pouco tempo depois.
Fonte: 90min