O último debate para Prefeitura de Campo Grande começou morno, com foco em propostas. A candidata Adriane Lopes (PP) foi a primeira a perguntar, questionando Modesto (União), sobre qualificação profissional.
Rose apresentou a proposta da Escola Municipal de qualificação de mão de obra, na antiga rodoviária. Adriane falou do Parque tecnológico, parceria com sistema S, qualificação para jovens, idosos. Rose respondeu que Campo Grande está perdendo competitividade para o interior por falta de competitvidade porque a gestão está ineficiente.
Camila e Adriane
A segunda pergunta deu início aos embates entre os candidatos, com Camila Jara (PT) se dirigindo a Adriane Lopes, afirmando que em dois anos de gestão ela já é investigada por super salário e R$ 24 milhões de uma licitação superfaturada.
Adriane respondeu que não é investigada e faz uma trabalho sério. Disse que é ficha limpa e está apresentando soluções novas para problemas antigos. Adriane reclamou que Camila, mesmo sendo mulher, a ataca mais uma vez.
Camila retrucou que Adriane falta com a verdade e pediu para população digitar folha secreta, que vai achar. Trouxe ainda um discurso de posse de Adriane, dizendo que passou cinco anos ombro a ombro com Marquinhos Trad. “Vai assumir se traindo Marquinhos ou a população?”.
Adriane disse que herdou a forma de pagamento fora do portal da transparência da gestão de 20 anos atrás, de André Puccinelli (MDB).
Luso e Camila
Luso Queiroz questionou Camila sobre o hospital municipal, afirmando que Campo Grande tem 70 mil na fila do SUS e 17 mil só para cirurgia.
Camila afirmou que em Campo Grande não encontra dipirona no Posto de Saúde e que a prefeitura vetou proposta para construção do hospital municipal no orçamento. Disse que vai construir centros de diagnóstico nas sete regiões e um hospital no centro e não em bairro elitizado, onde nem ônibus passa direito.
Luso declarou que o PSOL foi o primeiro partido a incluir o hospital no plano de 2008. Criticou a construção do hospital municipal, afirmando que tem como norte nascer privatizado e construído por uma empresa investigada por corrupção no governo Reinaldo Azambuja. “Hospital que nascerá privatizado e corrupto”. Camila disse que não vai aceitar saúde privatizada e garantirá valorização do servidor.
Beto para Luso
Beto Pereira perguntou sobre fakenews para Luso Queiroz, que destacou a campanha passada, alegando que o governo do PSDB produziu gabinete do ódio contra Marquinhos Trad e citou caso envolvendo ex-governador contra Semi Ferraz (PT), que acabou deixando o Estado.
Beto Pereira disse que inventaram fakenews contra ele falando que é ficha suja, depois tentaram vincular a imagem dele com bebida e até biqueira de maconha para transferir votos. Por fim, delação de um foragido contra ele.
Luso retrucou que Beto deve explicação, já que a investigação no DETRAN é do governo do PSDB e ressaltou que o TCE teria classificado ele como ficha suja.
Rose contra Beto
Rose Modesto protagonizou embate com Beto Pereira, indagando se afinal ele foi ou não condenado pelo TCE.
Beto alegou que Rose sabia que se tratava de um fakenews, visto que não estaria como candidato se fosse ficha suja. Disse que há uma quadrilha, envolvendo presidente do TCE e site picareta, que dissemina fakenews. Afirmou que tem ficha limpa, atestada pelo TRE e MPE e que não está contratando ator para imputar crime. “Isso sim vai ser desmascarado”.
Rose rebateu que contratou ator para campanha e afirmou que Beto tem 87 processos na Justiça e teve que se explicar por 33 vezes, sendo 19 investigações por licitações e uma por enriquecimento ilícito, além de ser o parlamentar que mais faltou.
Beto afirmou que Rose foi vítima, em 2016 , do mesmo site, e disse que ela teria negociado cassação de Bernal para ter Educação na barganha, citando a famosa frase “morena mais linda de Campo Grande”.
Fonte: Investiga MS


