Enquanto o estado se destaca na quantidade de médicos, a capital enfrenta desafios na distribuição de especialistas e generalistas.
Mato Grosso do Sul se destaca por sua alta densidade de médicos, com 3,2 profissionais a cada mil habitantes, figurando entre os dez estados brasileiros com as maiores taxas de médicos, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). Contudo, Campo Grande apresenta uma realidade diferente, posicionando-se entre as sete capitais com menor densidade de médicos por habitante.
Com uma população de aproximadamente 2,8 milhões de habitantes, o estado possui 8.494 inscrições médicas, resultando em uma média de 3,02 médicos para cada mil moradores. No entanto, a situação é menos favorável quando se observa a quantidade de especialistas e generalistas. Mato Grosso do Sul conta com 4.487 especialistas, o que representa uma densidade de 1,69 médicos especializados a cada mil habitantes, enquanto os generalistas somam 4.007 inscrições, equivalendo a 1,44 médicos por mil moradores.
Em termos comparativos, o estado ocupa a 10ª posição no Brasil em densidade total de médicos, ficando atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco.
Capital X interior – Segundo o levantamento do Conselho Federal de Medicina, a cada mil habitantes, Campo Grande possui 5,28 médicos para atender os 915.865 moradores da cidade. Ao todo, a Capital possui 4.839 inscritos, sendo 2.949 especialistas e 1.890 generalistas.
Quando olhado apenas para os municípios do interior do Estado, é revelado que há apenas 1,93 médicos, a cada mil habitantes, para atender os 1.895.749 habitantes das 78 cidades de MS. Ao olhar para a densidade de especialistas, a cada mil habitantes, o número é ainda menor, sendo 0,88 médicos. Com 2.117 inscrições, há 1,13 para atender a população.
Diferenças entre a Capital e o Interior
Em Campo Grande, a densidade é de 5,28 médicos para cada mil habitantes, totalizando 4.839 inscritos, sendo 2.949 especialistas e 1.890 generalistas. No entanto, ao considerar o interior do estado, a média cai drasticamente para 1,93 médicos a cada mil habitantes, para atender a uma população de 1.895.749 moradores distribuídos entre 78 cidades. A densidade de especialistas no interior é ainda mais alarmante, com apenas 0,88 médicos por mil habitantes.
Embora Campo Grande tenha uma densidade de médicos quatro vezes maior que a do interior, a capital ainda se encontra entre as sete menores densidades entre as capitais do Brasil, superando apenas São Luís (MA), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Manaus (AM), Boa Vista (RR) e Macapá (AP). Quando comparada apenas às capitais da Região Centro-Oeste, Campo Grande ocupa a última posição.
Por outro lado, em termos de densidade de médicos no interior, Mato Grosso do Sul ocupa a 9ª melhor posição do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná e Rondônia.