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    Saiba tudo sobre o River Plate, adversário do Atlético-MG nas semifinais da Libertadores

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  • River Plate volta a disputar uma semifinal de Libertadores após quatro anos
  • Nesta terça-feira (22), a partir das 21h30 (de Brasília), Atlético-MG e River Plate abrem as semifinais da Libertadores na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG). O duelo coloca frente a frente dois velhos conhecidos em busca da grande decisão, com a equipe argentina buscando retomar um protagonismo que sumiu nos últimos anos.

    Para deixar você bem informado, o 90min preparou um artigo com os principais aspectos envolvendo o River Plate, desde o seu contexto histórico em edições anteriores na Libertadores, quanto à situação atual do elenco e do clube.

    Fundado em 26 de maio de 1901, o River Plate é um dos clubes mais conhecidos do futebol mundial, com um invejável currículo que envolve a conquista de quatro títulos de Libertadores e 38 do Campeonato Argentino. No entanto, o clube precisou se reconstruir a partir de 2011, ano marcado pelo rebaixamento inédito na competição nacional.

    Sob comando de Ángel Cappa e com Erik Lamela como camisa 10, a equipe foi derrotada pelo Lanús por 2 a 1 em 18 de junho de 2021, resultado que deixou a equipe em 17º lugar e forçou a disputa de uma repescagem diante do Belgrano. Os adversários venceram a partida de ida por 2 a 0 e empataram por 1 a 1 no jogo de volta, forçando os Millonarios a disputarem a segunda divisão argentina.

    Diante do trágico cenário, o River Plate precisou de reerguer na segunda divisão em 2012, ano que ficou marcado pelo “renascimento” com título e tranquila passagem pela Segundona que terminou com troféu. Em 2014 a equipe voltou a ser campeã da elite nacional pela primeira vez desde 2008 com goleada de 5 a 0 diante do Quimes na última rodada com dois gols do artilheiro Fernando Cavenaghi.

    O maior sinal do ressurgimento ocorreu alguns meses depois, quando o grupo liderado por Marcelo Gallardo eliminou o Boca Juniors nas semifinais e levou o River Plate à conquista inédita da Copa Sul-Americana diante do Atlético Nacional (Colômbia), encerrando um período de 17 anos sem títulos internacionais. No ano seguinte, superou o San Lorenzo por 1 a 0 em dois jogos com gols do uruguaio Carlos Sánchez e levantou a taça da Recopa Sul-Americana.

    O auge deste processo ocorreu no segundo semestre de 2015, quando o River Plate goleou o Tigres (México) por 3 a 0 no Monumental de Núñez e conquistou a Libertadores.

    O ano especial terminou com derrota para o Barcelona, pelo mesmo placar, na disputa do Mundial de Clubes da FIFA, mas a torcida demonstrou muito orgulho pela temporada com uma verdadeira invasão no Estádio Internacional de Yokohama, no Japão. Luis Suárez (2) e Messi balançaram as redes naquele 20 de dezembro.

    Considerada por muitos a maior final da Libertadores da história, fato que rendeu gradativo aumento dos direitos de televisão da competição para o mercado europeu, o Superclásico que decidiu o campeão continental em 2018 foi disputado no formato antigo de dois jogos, mas ambos disputados aos domingos. O duelo com mando de campo xeneize, La Bombonera, terminou 2 a 2. Após o primeiro jogo ter transcorrido tranquilamente, a situação foi totalmente diferente no jogo de volta.

    O duelo no Monumental seria em 18 de novembro, porém quando o ônibus rival estava a caminho do estádio ele foi alvejado por pedras, provocando uma confusão generalizada nos arredores do local, e a equipe se recusou a entrar em campo, provocando um adiamento e constrangimento devido à presença de Gianni Infantino. Após muitos debates e indefinição diante da sensação de insegurança, a Conmebol remarcou a disputa para 9 no Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, sendo esta a primeira e única decisão de Libertadores disputada na Europa.

    Na Espanha, Pipa Benedetto abriu o placar e o River empatou com Lucas Pratto no segundo tempo. Logo no início da prorrogação, Quintero acertou chute firme de fora da área e virou a partida, enquanto Martínez concluiu a vitória por 3 a 1 e o título inesquecível em Madri.

    Pensando em retomar sua melhor fase no século XXI, o clube recontratou o técnico Marcelo Gallardo após passagem frustrante do Muñeco pela Arábia Saudita para substituir Martín Demichelis. Ele trouxe rapidamente uma solidez defensiva bem estruturada com quatro zagueiros e dois meio-campistas centrais. Além disso, o River também atua com dois pontas em alguns momentos, aumentando a importância dos laterais Marcos Acuña e Fabricio Bustos, que chegou no meio da temporada vindo do Internacional.

    Enquanto isso, no meio-campo Santiago Simón e Matías Kranevitter formam uma dupla que passou a render mais desde a troca da comissão. A estrutura ofensiva possui como principais destaques Nacho Fernández e Borja, velhos conhecidos dos torcedores brasileiros por terem atuado em clubes como Atlético-MG e Palmeiras, respectivamente.

    Como citado anteriormente, o principal triunfo da atual equipe do River Plate consiste no sistema defensivo – sofreu apenas cinco gols em dez jogos na atual temporada da Libertadores, principalmente devido às características de alguns atletas na marcação e pressão alta.

    No entanto, o time ainda não convenceu pelo aspecto ofensivo, ao apresentar problemas quando tenta impor o seu jogo com posse de bola e passes curtos, tradicional característica de Gallardo. Cabe ressaltar que este problema acabou levando à demissão do argentino no Al-Ittihad, que aposta no 4-4-2 e nas atuações de Pezella, zagueiro campeão mundial com a seleção em 2022 no Catar que funciona como referência defensiva.

    Quando o assunto consiste em mercado financeiro no futebol sul-americano, os brasileiros dominam a situação atualmente com uma disparidade financeira considerável em relação à Argentina. Mesmo assim, o River Plate está com as contas estabilizadas e possui capacidade de contratar atletas de outros países.

    Nos últimos meses, o River resolveu entrar na Bolsa de Valores para buscar estrutura externa com objetivo de levantar 20 milhões de dólares (R$ 113 milhões) para melhoras no CT e no Más Monumental, estádio que passou por uma ampla reforma em fevereiro de 2023. A reforma fez o estádio virar palco de grandes espetáculos internacionais e inclusive foi escolhido pela Conmebol como palco da final de 30 de novembro, com capacidade ampliada para 84.567 torcedores.

    A saúde financeira permitiu que o clube trouxesse nomes de peso na última janela de transferências, com destaques para as chegadas de Bustos, Pezella e Acuña. O objetivo é repetir o feito do Fluminense em 2023, quando sagrou-se dono da América ao superar o Boca Juniors no Maracanã.

    Fonte: 90min

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