O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB, que se intitula “o mais louco do Brasil”, é alvo de Operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta quarta-feira.
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O Ministério Público Estadual ainda não divulgou informações sobre a operação, mas a reportagem apurou que o proprietário de uma garagem e até um vereador eleito recentemente são alvos da polícia.
No dia 22 de outubro, a Polícia Federal realizou oitivas e diligências na Prefeitura do Município, mas não pontuou do que se tratava. Recentemente, a Controladoria-Geral da União (CGU) denunciou superfaturamento de recursos federais na compra de merenda escolar.
Segundo relatório da Controladoria, a prefeitura comprou material com sobrepreço na compra de carne bovina, frango, ovos, pão, leite, entre outros alimentos destinados a escolas públicas.
A CGU revelou que a prefeitura pagou R$ 44,90 em um quilo de carne que custava R$ 33,99 no Município. Como a prefeitura comprou 9 mil quilos, só nesta aquisição o prejuízo foi de R$ 98,1 mil. A CGU calcula um prejuízo de mais de R$ 200 mil aos cofres públicos.
Tráfico e venda de caminhonete
O prefeito de Ivinhema também está sendo investigado pela Polícia Federal em denúncia de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, com organização criminosa acusada de tráfico de drogas.
Tudo começou com o flagrante de uma carga de maconha, que levou à descoberta de ligações entre o prefeito e indivíduos envolvidos no tráfico.
A peça chave foi a compra de uma casa e uma caminhonete. Juliano não é suspeito de participação direta no tráfico, mas a polícia investiga possíveis transações ilícitas relacionadas à aquisição de bens.
A reportagem entrou em contato com o prefeito, mas não recebeu retorno até a publicação.
Fonte: Investiga MS


