Região pantaneira consolida-se como importante polo econômico com foco na pecuária de corte e geração de empregos.
Uma nota técnica da Famasul, divulgada nesta terça-feira (5), destaca a importância do Pantanal na economia de Mato Grosso do Sul, responsável por gerar 23% da riqueza do Estado. A região, cuja principal atividade econômica é a pecuária de corte, registrou crescimento nos últimos 10 anos. Corumbá, um dos municípios da região, mantém o segundo maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 2,1 milhões de cabeças de gado, ficando atrás apenas de São Félix do Xingu (PA).
As nove cidades do Pantanal, com 278 mil habitantes, representam 10% da população do Estado, sendo que 45 mil vivem em áreas rurais. A bovinocultura de corte é a maior geradora de empregos, ocupando 76,18% dos trabalhadores da região. Em 2023, as atividades econômicas pantaneiras geraram R$ 3,21 bilhões.
Além da pecuária bovina, que atua de forma extensiva e sustentável, o Pantanal destaca-se também na criação de ovinos e equinos. Corumbá lidera o rebanho estadual de ovinos e possui o maior efetivo de equinos do Brasil, com 36.071 cabeças.
O bioma Pantanal, uma das maiores áreas úmidas do mundo, cobre 9,73 milhões de hectares no Estado e é conhecido pela sua biodiversidade, desempenhando papel essencial na economia, com atividades sustentáveis e no turismo ecológico.