O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), teve uma notícia boa, após passar por perrengue com operação do Gaeco na casa dele. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, anulou uma condenação dele a três anos e seis meses de prisão, em outro processo.
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Juliano Ferro foi condenado por abrir uma garrafa de cerveja com tiro de pistola durante festa entre amigos, em março de 2015. Ele já havia recorrido ao Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça, sem conseguir reverter a sentença.
Desta vez, conseguiu retornar o processo para a primeira instância, quando também poderá tentar o pedido de prescrição do caso, que chegará a 10 anos no próximo ano.
A defesa de Juliano alegou que no processo não foi anexado o vídeo da denúncia, onde o prefeito aparece abrindo a garrafa com um tiro, o que impediu de verificar a autenticidade das imagens.
O ministro entendeu que o fato violou o artigo 5° da Constituição e anulou a condenação, solicitando nova instrução para garantir a ampla defesa. O fato aconteceu quando Juliano ainda era vereador.
Operação recente
No dia 30 de outubro , o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (30), a Operação Contrafação, em apoio a investigação que tramita perante à 1.ª Promotoria de Justiça de Ivinhema.
Foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar, um mandado de busca e apreensão de veículo e intimações acerca da imposição de medidas cautelares alternativas diversas da prisão.
Os policiais apreenderam R$ 79 mil em dinheiro, além de armas, carregadores e munições. Uma pessoa foi encaminhada para delegacia em flagrante por posse de arma.
As investigações revelaram que um veículo de luxo, do tipo caminhonete, que pertenceu ao prefeito municipal, Juliano Ferro e, também, a um empresário local, ainda que sem registro formalizado em nome de qualquer deles, acabou tendo sua transferência efetivada, em sequência, para o nome de dois policiais militares deste Estado, baseada em documentação falsificada.
Segundo a investigação, a transferência ocorreu em junho de 2023, perante o Detran em Maracaju. Entretanto, o proprietário do bem junto ao órgão de trânsito já havia falecido há mais de 3 anos, o que demonstra a falsificação.
Fonte: Investiga MS


