O Partido Progressista (PP) não desistiu de brigar pela presidência da Câmara de Campo Grande. A prefeita Adriane Lopes (PP) disse aos vereadores que não desistiu da disputa e agora o partido vai procurar líderes do PSDB para tentar reverter desvantagem na briga pela presidência do Executivo.
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Ciente de que o grupo liderado por Papy (PSDB) e Carlão (PSB) estão em vantagem, o grupo do PP tentará a intervenção do presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, e do governador Eduardo Riedel (PSDB) para tentar um acordo.
A principal queixa do PP é o fato de o partido estar fora dos principais cargos na mesa diretora, já que a chapa adversária foi montada com Papy na presidência, Carlão como primeiro secretário e André Salineiro (PL) como vice.
A expectativa é de que, principalmente Reinaldo Azambuja, que tem boa influência sobre os vereadores eleitos, convença o grupo a chegar a um consenso, que passa por uma reconfiguração da chapa.
A dificuldade passará pela construção dos cargos, já que o segundo mais importante é cogitado pelo atual presidente, Carlão, com forte influência sobre os vereadores. Carlão tem apoio expressivo dos vereadores e é sonho de consumo da chapa do PP, que também gostaria de tê-lo como primeiro secretário, já que ele não pode mais concorrer à presidência.
O problema do PP é que Carlão se mostra irredutível, afirmando que fez compromisso com Papy e não voltará atrás. Cientes de que Carlão não recuará, o PP, liderado por Adriane, tentará um acordo com lideranças tucanas para furar o bloco de 21 vereadores eleitos que sinalizaram voto na chapa adversária.
A chapa liderada por Carlão e Papy tem o apoio do PSDB, com cinco vereadores; PT, PL e União Brasil, com três cada; Podemos e Republicanos, dois vereadores cada; PSD, com um vereador e Dr. Jamal, do MDB.
A chapa que Adriane tenta montar tem quatro vereadores do Partido Progressista (PP), que defendem o partido na presidência e têm Beto Avelar, Professor Riverton e Delei Pinheiro como interessados, e dois vereadores do Avante. Junior Coringa (MDB) e Marquinhos Trad (PDT) não declaram apoio a nenhuma chapa.
Fonte: Investiga MS