O prefeito eleito em Ladário, Munir Sadeq Ramunieh (PSDB), tomou posse no cargo anunciando que a prefeitura ficará fechada até o dia 7 de janeiro.
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“Vamos suspender o atendimento na prefeitura que, com tranquilidade e transparência, possamos fazer um minucioso levantamento. Estou cumprindo o compromisso de campanha, vamos abrir a caixa preta da prefeitura, doa a quem doer”, anunciou.
O prefeito prometeu publicar vários decretos, inclusive o que determina auditoria nas ações de secretários e presidentes de fundações.
Investigação
Munir foi eleito com 58,52% dos votos, tendo como vice Juliano Silva de Oliveira (MDB). Em segundo lugar ficou Luciano Jara (PP), com 38,57% dos votos.
No dia 11 de dezembro, a polícia deflagrou a Operação Tanque Cheio, onde foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos municípios de Corumbá e Ladário.
A ocasião, a polícia esteve no Posto de Combustível e na residência do prefeito eleito no Município, Munir Sadeq.
“Durante o cumprimento, as autoridades apreenderam mídias com conteúdo digital, documentos e objetos relevantes ao inquérito policial. Esses materiais serão submetidos a análises periciais para aprofundar as investigações e identificar outros integrantes da rede criminosa”, diz nota da Polícia Federal.
Condenação
A juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo condenou, em agosto do ano passado, o agora ex-prefeito de Ladário, Iranil de Lima Soares (PP), e outros nove ex-vereadores, incluindo Munir Sadeq (PSDB), por improbidade administrativa pelo uso irregular de diárias.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os então vereadores receberam irregularmente durante o recesso legislativo entre 2011 e 2013, caracterizando enriquecimento ilícito, lesão ao erário e violações aos princípios da administração pública.
A denúncia foi feita por um suplente de vereador, que acabou levando à condenação de Iranil de Lima, Munir Sadeq Ramunieh, Helder Naulle Paes dos Santos Botelho, Mauro Botelho Rocha, Mirian de Oliveira, Emerson Valle Petzold, Fábio Peixoto de Araújo Gomes, Paulo Henrique Coutinho de Araújo Chaves, Osvalmir Nunes da Silva e Delari Maria Bottega Ebeling
Na avaliação de juíza, ficou comprovado que os vereadores recebiam diárias superiores aos estipulados por lei, com solicitações de diárias genéricas, sem justificar o motivo detalhado das viagens, objetivos ou veículos utilizados,
Fonte: Investiga MS