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    Policiais e agentes anticorrupção da Coreia do Sul não conseguem prender presidente afastado

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    Afastado de suas funções pela Assembleia Nacional, Yoon Suk Yeol também pode ser acusado de “insurreição”, um crime punível com prisão perpétua ou pena de morte.

    Policiais e agentes anticorrupção da Coreia do Sul tentaram cumprir nesta sexta-feira (3) um mandado de prisão contra o presidente afastado Yoon Suk Yeol, no âmbito da investigação pela declaração de uma lei marcial, mas, segundo a agência Yonhap, foram confrontados por membros do “serviço de segurança” em sua residência, onde ele está recluso desde que a Justiça emitiu esta semana um mandado de prisão contra ele. Quando os investigadores do Escritório de Combate à Corrupção chegaram ao local, em cinco veículos cujo trajeto foi transmitido ao vivo pela televisão, ficou inicialmente bloqueada por cerca de dez veículos na via de acesso. Finalmente conseguiu entrar na propriedade “subindo uma encosta”, afirmou um funcionário do escritório. No entanto, os cerca de cem policiais e membros do Escritório de Combate à Corrupção encontraram “mais de 200 pessoas com os braços entrelaçados para impedir a passagem”, afirmou, acrescentando que houve “enfrentamentos menores e maiores”.

    Após cerca de quarenta minutos de tenso confronto com os guarda-costas presidenciais, a equipe decidiu se retirar, temendo por sua segurança. Os investigadores têm até segunda-feira para executar o mandado de prisão, que expira após sete dias. Um de seus advogados, Yoon Kap-keun, insistiu nesta sexta em que o mandado de prisão é “ilegal e inválido” e que, portanto, sua execução “é ilegítima”. “Foram tomadas ações legais a respeito da execução ilegal do mandado”, afirmou. Mas o chefe do escritório anticorrupção, Oh Dong-woon, alertou que se alguém tentar impedir a detenção pode ser responsabilizado judicialmente.

    Afastado de suas funções pela Assembleia Nacional, Yoon, que pode se tornar o primeiro presidente sul-coreano a ser preso ainda no cargo, também pode ser acusado de “insurreição”, um crime punível com prisão perpétua ou pena de morte. O dirigente conservador mergulhou o país em uma grave crise ao declarar, pela primeira vez durante a democracia no país, uma lei marcial em 3 de dezembro. Até que o Tribunal Constitucional confirme seu impeachment, segue sendo oficialmente chefe de Estado.

    *Com informações da AFP
    Publicado por Sarah Paula

    Fonte: Jovem Pan News

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