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    Milei defende Elon Musk durante discurso de comemoração da libertação de Auschwitz

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    Empresário foi criticado após fazer saudação similar à dos nazistas; líder argentino alertou contra o uso indiscriminado do termo para atacar aqueles que divergem ideologicamente

    O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou as acusações feitas contra Elon Musk, associando-o a um gesto considerado nazista durante a posse de Donald Trump. Milei defendeu o empresário em discurso nesta segunda-feira (27), durante a cerimônia de 80 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, realizada no Museu do Holocausto de Buenos Aires. O líder argentino alertou contra o uso indiscriminado do termo “nazista” para atacar aqueles que divergem ideologicamente.

    “Cuidado com aqueles que, de forma banal, lançam acusações de nazismo a qualquer um que não compartilhe de sua visão, como a esquerda mundial fez com meu amigo Elon Musk, um defensor incontestável do Estado de Israel”, afirmou Milei. Durante o evento, que contou com a presença de sobreviventes do Holocausto, o argentino também associou essas acusações a grupos que, segundo ele, apoiam movimentos contrários a Israel. “Essas falsas acusações vêm das mesmas pessoas que defendem os terroristas do Hamas e se manifestam contra o Estado de Israel”, declarou.

    O presidente destacou sua preocupação com o cenário global, afirmando que “o mundo vive uma situação cada vez mais parecida com o que ocorria antes do Holocausto”. Ele também agradeceu ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo empenho em negociações para libertar reféns sequestrados, incluindo nove argentinos. Ao final, Milei traçou um paralelo entre Trump e Moisés, figura central no judaísmo, dizendo: “Esta semana deve nos dar esperança de que vamos triunfar e vencer o mal, como foi feito no Egito”.

    Milei já havia defendido Musk no Fórum Econômico Mundial de Davos, na última quinta-feira, classificando as acusações contra o empresário como fruto de um “wokismo injusto”. O bilionário foi alvo de polêmica após, na posse de Trump, fazer um gesto que muitos associaram a uma saudação nazista, ao bater no peito com a mão direita antes de estender o braço com a palma aberta.

    *Com informações da AFP
    Publicado por Felipe Dantas

    Fonte: Jovem Pan News

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