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    Pentágono retira segurança do general Milley após conflito com Trump

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    Poucos dias antes da cerimônia de aposentadoria do ex-chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o republicano, que na época ainda planejava a sua volta ao poder, o acusou de traição e que deveria ser condenado à morte

    O Pentágono decidiu retirar a segurança do general Mark A. Milley, que foi o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, e está avaliando a possibilidade de rebaixar sua patente. Essa medida surge após um desentendimento com o ex-presidente Donald Trump, levantando questões sobre possíveis motivações políticas, especialmente considerando que Milley recebeu um perdão preventivo do atual presidente, Joe Biden.

    O secretário de Defesa, Pete Hegseth, comunicou a Milley sobre a remoção de sua equipe de segurança e a abertura de uma investigação sobre seu histórico militar. O objetivo é verificar a viabilidade de uma revisão de sua patente após a aposentadoria, que ocorreu em 2023. Durante sua cerimônia de despedida, Milley destacou a importância do compromisso das tropas com a Constituição, em vez de com líderes autoritários.

    Poucos dias antes da cerimônia de aposentadoria do general, Trump, que na época ainda planejava a sua volta ao poder, acusou Milley de traição deveria ser condenado à morte. Apesar do perdão concedido por Biden, uma decisão desfavorável em relação a Milley poderia resultar em um rebaixamento. O general, assim como outros ex-integrantes do governo Trump, havia recebido proteção devido a ameaças que surgiram após a morte do general iraniano Qassim Suleimani em 2020.

    Dois senadores republicanos solicitaram a Trump que reavaliasse a decisão de retirar a segurança de ex-conselheiros que estão sob ameaça. Hegseth, que é um crítico de Milley, está à frente do processo de revogação da segurança e da investigação em curso. O desentendimento entre Milley e Trump teve início após o general se desculpar por sua participação em um evento em 2020, onde as forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo contra manifestantes. Além disso, Milley manteve contatos com a China para assegurar que os Estados Unidos não estavam buscando um conflito militar. Embora tenha sido promovido por Trump em 2019, a relação entre os dois se deteriorou rapidamente.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA
    Publicado por Luisa dos Santos

    Fonte: Jovem Pan News

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