spot_img
Sexta-feira, 13 Junho, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalIsrael oficializa saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU

    Israel oficializa saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU

    Publicado há

    spot_img

    Governo israelense acusa o órgão de agir de forma tendenciosa e anti-Israel, além de reprovar o Conselho por não ter chamado abertamente o Hamas de terrorista

    O governo israelense se aposentou oficialmente de todas as atividades relacionadas ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, órgão que acusa de agir de forma tendenciosa e anti-Israel. “Há uma hora, entreguei ao presidente do Conselho de Direitos Humanos a carta comunicando nossa retirada desse órgão tendencioso, que desde o início esteve ao lado das ditaduras”, disse à imprensa Daniel Meron, embaixador de Israel na ONU e em suas agências especializadas em Genebra.

    O diplomata apontou como uma das razões para essa decisão o fato de Israel ser o único país com um item permanente na agenda do órgão, relacionado à situação dos direitos humanos dos palestinos nos territórios que ocupam. Ele argumentou que, desde que o órgão começou a funcionar, em 2006, foram propostas cem resoluções contra Israel e que suas expectativas de que o Conselho assumiria mudanças nesse sentido não se concretizaram.

    O anúncio da retirada de Israel do mais importante órgão intergovernamental de direitos humanos ocorreu um dia depois que os EUA tomaram a mesma medida, pela segunda vez. Em meados de 2018, durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, os EUA se retiraram do órgão pela primeira vez, após acusá-lo de deficiências “cronicamente” de Israel e aceitar como membros de países onde os direitos humanos foram abertamente violados.

    Naquela época, Israel decidiu minimizar sua participação na entidade. A retirada dos EUA foi revertida pela gestão de Joe Biden. Desta vez, Israel reprova o Conselho por não ter chamado abertamente o Hamas de terrorista e por não ter aprovado uma resolução contra o grupo islâmico, nem antes nem depois dos ataques de 7 de outubro de 2023.

    Meron garantiu que até que o sistema da ONU realize “reformas profundas e estruturais e acabe com a politização dos direitos humanos”, seu país não voltará a fazer parte desse, no qual nos últimos anos só participou como Estado observador, o que lhe permitiu participar e tomar a palavra, mas não vote.

    *Com informações da EFE
    Publicado por Carolina Ferreira

     

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Caminhonete capota com 600 kg de droga e 145 munições na fronteira

    Veículo clonado foi abandonado em milharal; outro carro carregado com maconha capotou no mesmo...

    PF apreende armas, caminhonetes de luxo e jet sky em ação contra traficantes

    Ação mira organização criminosa na fronteira de MS com o Paraguai e bloqueia...

    Ministros vêm a MS anunciar obras de ampliação de aeroportos

    Silvio Costa Filho e Simone Tebet participam de cerimônia que marca início da ampliação...

    Sem provas, Justiça arquiva inquérito de execução ligada ao PCC na Capital

    Falta de provas impede denúncia contra nove suspeitos, mas caso pode ser reaberto se...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza