Nota oficial esclarece que filiados negativados não tinham vínculo com o partido na época da coligação “Amor, Trabalho e Fé”
A direção estadual do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso do Sul divulgou nota oficial para esclarecer informações sobre uma suposta dívida da sigla nas eleições de 2018. Segundo o comunicado, o débito não pertence ao PL, mas sim ao MDB, partido que integrava a coligação “Amor, Trabalho e Fé” naquele pleito.
A nota veio após a divulgação de que os nomes de dois filiados do PL, Felipe Di Benedetto e Neysaac Alves Pereira, teriam sido negativados por conta dessa pendência. A legenda, no entanto, garante que a responsabilidade não é sua e que ambos os filiados sequer estavam no partido na época. Felipe e Neysaac só se filiaram ao PL em 2023, já sob a presidência do deputado federal Marcos Pollon.
De acordo com o partido, a dívida foi descoberta apenas em agosto de 2024, em uma consulta feita junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A gestão atual, presidida por Tenente Portela e tendo Rodrigo Massuo Sacuno como vice, afirma que relatórios obtidos comprovam que a multa foi aplicada à coligação e não exclusivamente ao PL. Ainda segundo a nota, a penalidade é de responsabilidade do MDB, uma vez que o diretório estadual era presidido por Filinto Gomes de Abreu em 2018, período anterior à filiação dos nomes atualmente envolvidos.
Além do PL e do MDB, também faziam parte da coligação os partidos PRTB, DC, PHS e PRP.
Procurado, o MDB reconheceu a existência da dívida e informou, por meio de sua assessoria jurídica, que o caso já está sendo tratado internamente. O partido ainda afirmou que a pendência não traz qualquer impedimento legal às legendas participantes da coligação e não interfere no lançamento de candidaturas futuras.