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Sexta-feira, 19 Dezembro, 2025
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    InícioMato Grosso do SulPrincipal polêmica na Alems no 1º semestre, proibição da pesca segue travada

    Principal polêmica na Alems no 1º semestre, proibição da pesca segue travada

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    Neno Razuk admite decepção com resistência ao texto e vai buscar diálogo com governo e setores envolvidos após recesso

    O polêmico projeto de lei que propõe restrições à pesca de determinadas espécies nos rios de Mato Grosso do Sul foi retirado de pauta pela segunda vez, após não avançar na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) antes do recesso parlamentar.

    O autor da proposta, deputado Neno Razuk (PL), revelou-se “chateado e magoado” com a falta de apoio à matéria, que já passou por reformulações para tentar diminuir a resistência. Segundo ele, a ideia agora é procurar o governo estadual e setores envolvidos para ampliar o diálogo e construir consensos que permitam retomar a tramitação da proposta no segundo semestre.

    “Tenho certeza que o projeto é legal. Rondônia, Mato Grosso, Paraná já adotam medidas similares. O turismo ganha com o pesque e solte e a preservação dos peixes”, argumentou o parlamentar.

    Razuk lamentou o que classificou como falta de empenho político para discutir a proibição da pesca para consumo de espécies como dourado e piracanjuba, foco do texto atual. “É triste ver que o nosso estado, em alguns aspectos, fala uma coisa e age de outra forma. Isso mostra resistência retrógrada à preservação ambiental”, criticou.

    A proposta original previa proibição da pesca de 29 espécies por cinco anos, o que gerou grande reação de pescadores profissionais e parlamentares. Com a repercussão negativa, o projeto foi modificado, passando a restringir apenas a pesca do dourado (já protegido por regras específicas) e da piracanjuba, e condicionando o consumo do peixe à região onde foi capturado.

    Apesar das mudanças, o texto continua enfrentando barreiras, e Razuk considera que a retirada da proposta “é muito errada”, resultado direto da falta de ambiente político para discussão.

    O projeto poderá voltar a ser debatido após o recesso parlamentar, que vai até 20 de julho, caso o deputado consiga reunir apoio suficiente para sua tramitação.

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