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    Ex-prefeita deve devolver R$ 3,8 milhões por irregularidades em convênios

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    Vanda Camilo tem 15 dias para se manifestar sobre recursos federais mal aplicados; ex-gestora é alvo de notificações publicadas no Diário Oficial

    O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional publicou, nesta terça-feira (30), duas notificações cobrando a devolução de R$ 3.820.246,80 da ex-prefeita de Sidrolândia, Vanda Cristina Camilo. A cobrança se refere a convênios firmados durante sua gestão, entre 2021 e 2022, e aponta irregularidades na execução de contratos com recursos federais.

    As notificações foram publicadas por edital no Diário Oficial da União, já que, segundo o Ministério, Vanda estaria em “local incerto e não sabido”. A ex-prefeita tem 15 dias para se manifestar ou efetuar o pagamento, sob pena de o órgão abrir uma Tomada de Contas Especial – procedimento para apurar danos ao erário.

    O primeiro processo trata do Convênio nº 937397/2022, com valor a ser restituído de R$ 2.804.980,60. O segundo, do Convênio nº 911406/2021, exige a devolução de R$ 1.015.266,20. Ambos os contratos envolvem a aquisição de equipamentos para apoio à produção, e pareceres técnicos e jurídicos apontaram falhas na execução.

    A ex-prefeita, ou um representante legal, pode consultar os autos dos processos em Brasília, na Coordenação-Geral de Prestação de Contas de Convênios.

    Durante seu mandato, Vanda Camilo foi alvo de diversas denúncias e teve a gestão marcada por escândalos de corrupção investigados pela Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco e Gecoc, órgãos do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

    As investigações apontaram um esquema milionário de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, envolvendo empresas de fachada e contratos superfaturados. O principal articulador seria o ex-secretário de Fazenda de Sidrolândia e genro de Vanda, Claudinho Serra, que também foi vereador em Campo Grande e está preso desde 5 de junho. Ele já foi denunciado junto com outras 13 pessoas.

    Apesar das suspeitas, Vanda Camilo não foi denunciada em nenhuma fase da Operação Tromper, e afirmou, na época, ter colaborado com as investigações. Servidores suspeitos acabaram sendo exonerados ao longo das fases da operação.

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