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    Riedel aposta na UFN3 para reduzir dependência de fertilizantes da Rússia

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    Governador vê fábrica em Três Lagoas como estratégica diante de possíveis sanções dos EUA ao comércio com a Rússia

    O governador Eduardo Riedel (PSDB) defendeu nesta quinta-feira (31), durante o evento “Missão Ásia”, na Casa da Indústria em Campo Grande, a aceleração da produção nacional de fertilizantes como saída para reduzir a dependência do Brasil em relação à Rússia. Para ele, a conclusão da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3), em Três Lagoas, é a principal alternativa para enfrentar essa vulnerabilidade.

    O alerta surge após informações de que o Congresso dos Estados Unidos pode aprovar, nos próximos 90 dias, uma lei que impõe sanções econômicas a países que mantêm comércio com a Rússia. Em 2023, segundo o Comex Stat, 23% dos fertilizantes usados no Brasil vieram daquele país.

    “A nossa grande ação não é só uma questão de mercado, é a estratégia de produzir mais aqui. A UFN3 pode elevar de 15% para 30% a produção de nitrogenados no Brasil. Isso tira parte dessa dependência”, afirmou Riedel.

    O governador ainda revelou que a empresa russa Acron, que chegou a demonstrar interesse na fábrica em 2022, quer retomar as negociações. No entanto, a planta já está no plano de investimentos da Petrobras.

    “Ontem eu recebi a informação de que o grupo Acron quer voltar a discutir o assunto. Mas já está com a Petrobras. Vamos recebê-los para entender qualquer preocupação ou intenção deles”, disse.

    A UFN3 está com 81% das obras concluídas e paralisadas desde 2014. A expectativa atual é que a fábrica entre em operação em 2028, após um investimento de R$ 5 bilhões. Quando pronta, será a maior fábrica de fertilizantes nitrogenados da América Latina, com capacidade de produzir 3,6 mil toneladas de ureia e 2,2 mil toneladas de amônia por dia, consumindo 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente.

    Durante a missão oficial do Senado aos EUA, o risco de sanções foi tratado como um tema sensível. A senadora Tereza Cristina (PP) afirmou que o assunto preocupa tanto o governo quanto a iniciativa privada americana. Já o senador Jaques Wagner (PT) destacou que o agro brasileiro é altamente dependente de importações de fertilizantes. Por outro lado, o senador Carlos Viana (Podemos) acredita que ainda há espaço para diálogo com os EUA antes que qualquer punição entre em vigor.

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