Thiago Julio Gadelha foi detido durante operação da Polícia Civil e é suspeito de diversos crimes, incluindo assassinatos encomendados por Glaidson, o líder da fraude milionária.
Na segunda-feira (11), Thiago Julio Gadelha, um dos envolvidos no esquema criminoso de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, foi preso em uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Gadelha é acusado de diversos crimes, entre eles o envolvimento em assassinatos encomendados pelo próprio Glaidson, e de integrar uma organização criminosa que causou prejuízos bilionários a investidores.
A operação foi realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) no Rio, onde Thiago foi encontrado em um imóvel localizado no Bairro Parque São Bento, em Duque de Caxias, após um mandado de prisão ser expedido. Ele responde por homicídios e tentativas de homicídios na Região dos Lagos, ocorridos em 2021, cujas vítimas eram rivais da quadrilha ou pessoas que representavam uma ameaça para o esquema ilegal de Glaidson.
Além disso, Thiago já havia cumprido dois anos de prisão relacionados a esses homicídios, mas, posteriormente, foi liberado para responder aos processos em liberdade. Recentemente, um novo mandado de prisão foi expedido devido à sua participação em organização criminosa.
Fraudes em MS e a esposa de Glaidson
O esquema criminoso que envolveu Glaidson e seus associados lesou muitas vítimas, principalmente no estado de Mato Grosso do Sul. Estima-se que os pedidos de ressarcimento feitos pelas vítimas no estado somam cerca de R$ 1 milhão. Além de Glaidson, a esposa dele, Mirelis Diaz Zerpa, também está envolvida no processo, sendo procurada em território internacional. Ela foi presa em Chicago, nos Estados Unidos, no ano passado e, após ser deportada, retornou ao Brasil em junho deste ano, onde também enfrenta processos em Mato Grosso do Sul.
Impacto do esquema criminoso
O esquema de Glaidson, que movimentou cerca de R$ 38 bilhões por meio de fraudes em criptomoedas, impactou diversas pessoas e empresas. Glaidson foi preso em 2021 e, atualmente, encontra-se no presídio de Catanduvas (PR), aguardando o desenrolar dos processos.


