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Sexta-feira, 19 Dezembro, 2025
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    Governo exonera servidora do Detran-MS envolvida em esquema de fraudes

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    Yasmin Osório Cabral teve a exoneração do cargo publicada no Diário Oficial. Acusada de fraudar o sistema do Detran, o Dracco a prendeu, mas ela obteve liberdade provisória em janeiro. A servidora recebeu dinheiro, joias e eletrônicos em troca dos serviços ilícitos.

    O governo publicou a exoneração de Yasmin Osório Cabral, acusada de envolvimento em um esquema de fraudes no Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (12). Ela era assistente I, um cargo em comissão.

    A equipe do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) prendeu Yasmin em julho do ano passado, durante a Operação 4º Eixo. Com efeito, por estar grávida, a Justiça lhe concedeu prisão domiciliar em agosto de 2023. Ela também recebeu monitoramento por tornozeleira eletrônica. Em seguida, a juíza Eucélia Moreira Cassal lhe concedeu liberdade provisória em janeiro deste ano.

    A investigação do esquema teve início após a denúncia de um servidor. Ele notou irregularidades em 29 liberações administrativas no sistema do Detran. O sistema associou todas as liberações ao seu login e senha, mesmo ele não estando no órgão.

    Além disso, as liberações tinham um padrão incomum, com frases genéricas como “OK VISTORIA”. A investigação preliminar, portanto, apontou que um computador que Yasmin usava fez 27 das liberações. Ela havia pedido a senha do servidor para fazer uma consulta, mas o login ficou ativo.

    A polícia identificou que, antes da fraude, despachantes haviam acessado os documentos dos veículos. O relatório da investigação policial apontou David como o líder do esquema. Ele tinha um relacionamento com Yasmin e a pagava pelos serviços ilícitos. Ela recebeu um iPhone 15 Pro Max, joias, eletrônicos e dinheiro via Pix.

    Em uma tentativa de desviar o foco, Yasmin acusou um delegado de assédio e registrou um boletim de ocorrência de roubo de celular. No entanto, a Polícia Civil concluiu que as denúncias eram falsas. A servidora queria evitar a responsabilidade por sua participação no esquema. Por fim, em maio, a polícia a indiciou por falsa comunicação de crime.

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