O presidente nacional do partido, Marconi Perillo, confirmou nesta segunda-feira (18) que a estrutura da sigla será mantida com Dagoberto Nogueira, Geraldo Resende e Beto Pereira. A decisão foi tomada, com efeito, para assegurar o protagonismo do PSDB no estado, mesmo com a mudança de partido das duas principais lideranças.
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, confirmou nesta segunda-feira (18) que a estrutura do partido em Mato Grosso do Sul será mantida sob a liderança dos três deputados federais eleitos pelo estado. O anúncio ocorreu após uma reunião em Campo Grande com o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja. Os dois, em suma, devem oficializar em breve a saída da legenda para se filiar a outros partidos.
Segundo Perillo, houve consenso entre as lideranças. Elas decidiram que, apesar da mudança de rumo de Riedel e Azambuja, o PSDB continuará com protagonismo em Mato Grosso do Sul. A responsabilidade da liderança, portanto, passa para os parlamentares federais: Dagoberto Nogueira, Geraldo Resende e Beto Pereira.
“A gente acertou que o governador Riedel vai se filiar a um partido, o governador Azambuja vai se filiar a outro partido e os nossos três combativos deputados federais vão ficar liderando essa estrutura”, declarou. O dirigente destacou que o PSDB tem uma das bases mais organizadas do país, com 300 vereadores e mais de 40 prefeitos.
A permanência dessa base, segundo ele, é essencial para o PSDB seguir como uma das principais forças políticas do estado. Atualmente, a sigla governa 44 dos 79 municípios sul-mato-grossenses. Além disso, ela tem representação expressiva na Assembleia Legislativa.
Para assegurar a competitividade da sigla, o presidente nacional garantiu suporte direto da direção nacional. “Nós vamos dar as garantias aos três deputados federais de Mato Grosso do Sul com o fundo eleitoral, com todo o apoio institucional”, disse.
A estratégia da sigla inclui a construção de uma base forte para as eleições de 2026. O objetivo é não apenas manter as três cadeiras atuais na Câmara Federal, mas também ampliar a bancada.
Durante o encontro, também ficou definido que Riedel e Azambuja seguirão caminhos diferentes fora do PSDB, mas permanecerão aliados em nível estadual. A saída das duas principais lideranças não significará ruptura com a estrutura partidária local.


