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    PIB de Campo Grande mais que dobra, mas a cidade é penúltima entre as capitais do Centro-Oeste

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    Segundo dados do IBGE, o PIB de Campo Grande saltou de R$ 15,1 bilhões para R$ 34,9 bilhões entre 2010 e 2021. No entanto, a capital sul-mato-grossense fica atrás de Brasília, Goiânia e Cuiabá, a qual se apoia na agroindústria, e demonstra crescimento mais rápido que o ritmo de São Paulo.

    O PIB (Produto Interno Bruto) de Campo Grande mais que dobrou entre 2010 e 2021, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A economia da capital sul-mato-grossense saltou de R$ 15,1 bilhões em 2010 para R$ 34,9 bilhões em 2021. Em suma, o avanço foi de mais de 130% no período.

    Os números, por sua vez, mostraram um crescimento mais tímido entre 2015 e 2016, que foi um reflexo da recessão que atingiu o País. Já entre 2019 e 2020, a pandemia de covid-19 manteve o PIB praticamente estável. Em 2021, no entanto, houve uma retomada significativa: a economia cresceu mais de 15%, alcançando o maior salto da série histórica.

    Apesar do avanço, Campo Grande ainda ocupa uma posição modesta entre as capitais do Centro-Oeste. A cidade ficou em penúltimo lugar. Em 2021, a capital ficou bem atrás de Brasília, com R$ 286,9 bilhões, e Goiânia, com R$ 59,8 bilhões. Em seguida, estão Campo Grande, com R$ 34,73 bilhões, e Cuiabá, com R$ 29,75 bilhões.

    Análise do Economista

    O economista da UFGD, Enrique Duarte, destaca que a principal diferença entre Campo Grande e Cuiabá está no peso de cada setor na economia. Enquanto Cuiabá se apoia na agroindústria, Campo Grande tem sua base no setor de serviços, mais diversificado, mas com uma distribuição de renda menos equilibrada.

    Segundo ele, esse fator explica por que a renda per capita cuiabana é historicamente superior. Em 2021, por exemplo, Cuiabá atingiu R$ 47,7 mil, enquanto a capital sul-mato-grossense ficou em R$ 37,9 mil.

    “Como a indústria distribui mais equitativamente a renda, os efeitos repercutem de forma mais positiva na maior parcela da população”, explicou. Outro ponto apresentado pelo economista é que as capitais do Centro-Oeste crescem em ritmo mais acelerado do que São Paulo, o que significa que a Região Centro-Oeste tem uma dinâmica maior que a principal cidade do País.

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