O Garras deflagrou a operação nesta sexta-feira (26). A quadrilha, que se autodenomina “Tropa de Cuiabá”, é suspeita de ligação com o PCC e já deu golpes em jogadores de futebol como Gabigol e Kannemann. O prejuízo total à instituição financeira de Campo Grande é de R$ 250 mil.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), deflagrou a operação “Euterpe” nesta sexta-feira (26). A ação resultou na prisão temporária de oito pessoas e no cumprimento de 15 mandados de busca domiciliar em cidades de Mato Grosso.
A operação teve como alvo uma quadrilha especializada em fraudes eletrônicas. O prejuízo estimado a uma instituição financeira de Campo Grande é de R$ 250 mil. Segundo a investigação, o grupo criminoso, que se autodenomina “Tropa de Cuiabá”, tem indícios de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O grupo já aplicou golpes que totalizam cerca de R$ 1 milhão contra jogadores de futebol de destaque nacional, como Gabigol (Cruzeiro) e Kannemann (Grêmio). A quadrilha atuava a partir de Mato Grosso, mas cometia crimes em diversos estados.
Música como vitrine do crime
A Polícia Civil identificou que os criminosos utilizavam o patrocínio de músicas de funk para ostentar os lucros das fraudes. Além disso, eles narravam detalhes dos golpes e atraíam novos integrantes. Por isso, o nome da operação faz referência a Euterpe, a deusa da música na mitologia grega.
Durante a operação, a polícia apreendeu celulares, chips e outros dispositivos eletrônicos, que serão analisados pela perícia. Os suspeitos permanecem custodiados em Várzea Grande, e as investigações continuam para localizar outros envolvidos e desarticular totalmente a organização.


