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    MS inclui sete foragidos de alta periculosidade em lista nacional do Projeto Captura do MJSP

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    Os nomes de criminosos ligados ao tráfico internacional de drogas e a facções armadas que atuam na fronteira, como Antonio “Motinha”, Gerson Palermo e “Mistério do PCC”, serão procurados em todo o País. O objetivo do projeto, com efeito, é localizar e capturar fugitivos que atuam fora do estado de origem.

    O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) incluiu sete foragidos de Mato Grosso do Sul na nova lista nacional do Projeto Captura, divulgada nesta segunda-feira (8). A relação reúne criminosos considerados de alta periculosidade, com mandados de prisão em aberto. Em suma, o foco está em nomes ligados ao tráfico internacional de drogas e a organizações armadas que atuam na fronteira.

    A lista nacional soma 199 perfis enviados pelos estados. Cada estado pode encaminhar até oito nomes de foragidos considerados mais perigosos.

    Entre os sete nomes enviados por Mato Grosso do Sul, três possuem grande relevância no cenário do crime organizado:

    • Antonio Joaquim Mendes Gonçalves (“Motinha” ou “Dom”): Apontado pela Polícia Federal como chefe de uma organização paramilitar que atuava entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ele é sucessor de seu pai, Antonio Joaquim da Mota (“Tonho”), também foragido. “Motinha” é conhecido por ter fugido em três operações policiais utilizando helicópteros. Foi condenado por comandar organização criminosa armada e transnacional e por recrutar mercenários para o tráfico de cocaína.

    • Gerson Palermo: Piloto condenado a mais de 100 anos de prisão por tráfico internacional de drogas. Ele fugiu em abril de 2020 após receber prisão domiciliar. Palermo tem histórico ligado ao transporte de grandes cargas de cocaína e à participação no sequestro de um Boeing da Vasp em 2000. Ele já foi apontado como integrante de alto escalão do PCC.

    • Eder de Barros Vieira (“Mistério do PCC”): Condenado por ser o mandante do assassinato de Sandro Lucas de Oliveira (“Alemãozinho”), em 2019, em Campo Grande. A Polícia Civil interpretou a ação como um “julgamento interno de facção”, motivado por disputa entre grupos rivais.

    Os outros foragidos incluídos na lista são: Cleber Laureano Rodrigues Medeiros, Osmar Pereira da Silva, Phillypi Junior Nunes Matos e Ricardo de Souza.

    O Ministério da Justiça também anunciou que instalará uma célula operacional do projeto no Rio de Janeiro para localizar criminosos que se escondem em comunidades controladas pelo crime organizado.

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