Suspeito de 54 anos deixou a prisão nesta segunda-feira (29); defesa alega que vítimas se feriram ao segurar porta do carro e nega intenção de atropelamento.
A Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu, na manhã desta segunda-feira (29/12), a liberdade ao motorista de aplicativo de 54 anos que havia sido preso em flagrante no último domingo. Ele é acusado de arrastar uma passageira de 29 anos e uma criança de dois anos durante um desentendimento sobre o pagamento de uma corrida em Dourados.
O motorista deixou a cela da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) sem precisar passar pela audiência de custódia, beneficiado pelo fato de ser réu primário e não possuir antecedentes criminais.
⚖️ As Versões do Conflito
O caso, que segue em investigação pela Polícia Civil, apresenta narrativas conflitantes entre a vítima e o condutor:
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Versão da Vítima: Relatou que, ao retornar de uma corrida para buscar a criança da qual é babá, houve um desacerto no pagamento. Ao pedir que o filho buscasse o dinheiro, o motorista teria arrancado em alta velocidade, arrastando-a junto com a criança e levando seu celular.
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Versão da Defesa: O advogado Alziro Moreno afirma que o motorista não arrastou as vítimas propositalmente. Segundo ele, a mulher teria segurado a porta do veículo no momento da partida. Sobre o celular, a defesa alega que o aparelho foi retido como “garantia” e seria devolvido assim que a dívida da corrida fosse quitada.
[Image representing a mobile app interface alongside a legal gavel, symbolizing the judicial process in digital services]
🚩 Relembre o Caso
O incidente ocorreu no trajeto entre o Jardim Água Boa e a Vila Cachoeirinha. Após o ocorrido, a mulher e a criança de dois anos precisaram de atendimento médico na UPA devido aos ferimentos causados pela queda e pelo arrastamento.
O motorista foi localizado pela Polícia Militar e Civil na Avenida Marcelino Pires pouco tempo após o crime. Na ocasião, ele foi autuado em flagrante por:
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Lesão Corporal
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Furto (referente ao celular da passageira)
Próximos Passos
Com a liberação do suspeito, o inquérito policial continuará para apurar se houve dolo (intenção) na conduta do motorista ou se o caso será tratado como lesão corporal culposa. O aparelho celular foi recuperado e entregue à proprietária.


