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    EUA sancionam fabricante estatal de drones da Venezuela por comercializar armas com Irã

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    Medidas atingem fabricante estatal de drones da Venezuela e seu presidente por envolvimento no comércio de UAVs e armamentos com o Irã, que Washington considera uma ameaça à segurança nacional e regional

    Os Estados Unidos sancionaram nesta terça-feira (30) a Empresa Aeronáutica Nacional S.A. (EANSA), fabricante estatal de drones da Venezuela, e seu presidente, José Jesús Urdaneta González, como parte de um pacote de novas medidas contra uma dezena de pessoas e entidades envolvidas na compra e venda de armas entre Venezuela e Irã.

    Washington decidiu sancionar “10 pessoas e entidades sediadas na Venezuela e no Irã, incluindo uma empresa venezuelana que contribuiu para o comércio de veículos aéreos não tripulados (UAV) entre Irã e Venezuela”, informou o Departamento do Tesouro dos EUA em comunicado.

    As novas sanções se somam às anunciadas pelos EUA em outubro e novembro contra empresas internacionais por supostamente apoiarem o programa iraniano de fabricação de mísseis balísticos e drones e coincidem com o aumento da pressão sobre o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

    “O fornecimento contínuo de armas convencionais pelo Irã à Venezuela constitui uma ameaça aos interesses dos EUA no hemisfério ocidental, incluindo a segurança nacional, e os EUA usarão todas as medidas disponíveis para impedir esse comércio”, reiterou o Tesouro.

    Segundo Washington, a EANSA “é responsável pela manutenção e supervisão da montagem” na Venezuela dos drones Mohajer da empresa estatal de defesa iraniana Quds Aviation Industries (QAI), com a qual mantém negócios desde 2006.

    Também contribuiu para a venda por “milhões de dólares à Venezuela” de UAVs da série Mohajer-6, um drone de combate com capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento fabricado pela QAI.

    Os EUA acusam diretamente Urdaneta de coordenar a produção de drones iranianos na Venezuela. As sanções também serão aplicadas a três pessoas sediadas no Irã por ajudarem a adquirir produtos químicos utilizados em mísseis balísticos para uma empresa estatal iraniana.

    Além disso, o novo pacote inclui outras duas entidades e três pessoas por causa de sua conexão com a Rayan Fan Kav Andish Co (RFKA, ou Rayan Fan Group), uma corporação sancionada pelos EUA que agrupa várias empresas iranianas de alta tecnologia. Essas ações bloqueiam todos os bens nos EUA dos sancionados e proíbem os cidadãos americanos de qualquer transação com eles.

    *Com EFE

     

     

    Fonte: Jovem Pan News

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