Vamos combinar: 2026 começa sem que o Brasil seja favorito à conquista da Copa do Mundo, que ocorre entre os meses de junho e julho. Obviamente, não se pode tirar do único país pentacampeão a condição de candidato ao título – em torneio curto, tudo pode acontecer. Mas também não se pode negar que Argentina, França e Espanha, principalmente, estão em um patamar superior. Portanto, o 90min elenca três fatores que precisam se tornar realidade para que a Seleção Brasileira se coloque na briga de igual para igual com as equipes já citadas.
Carlo Ancelotti vem testando a Seleção Brasileira, prioritariamente, com quatro atacantes, ou seja, sem um meia de articulação de origem. Mas será que a equipe jogará mesmo assim? Ou essa formação servirá apenas para duelos com rivais de menos potencial? Enfim, precisamos de uma definição, até para sabermos, por exemplo, o que se pensa sobre o uso de nomes como Lucas Paquetá, Raphinha, Rodrygo, Matheus Cunha…o esquema tático terá repercussão direta na escolha dos nomes.
Vai Copa, vem Copa e o Brasil segue com indefinições nas laterais do campo. Tanto na direita como na esquerda não há nomes indiscutíveis. Ou Ancelotti crava os donos das posições ou ninguém vai pegar confiança a ponto de chegar no Mundial dando conta do recado.
Sim, Neymar é o jogador diferenciado que o Brasil tem. E esperar por ele até o último momento faz sentido na cabeça de Carlo Ancelotti. Porém, para o bem de todos, seria muito justo que o técnico definisse um deadline para o camisa 10. Não se pode projetar a Copa com ele e, na hora definitiva, não tê-lo à disposição. Mesmo se tratando de um extraclasse, a Seleção está acima de qualquer individualidade. É hora, sim, de se tomar decisões e arcar com as consequências.
Fonte: 90min


