Marcelo Bormevet foi acusado de espionagem e de promover desinformação para prejudicar ministros do Supremo Tribunal Federal e opositores de Bolsonaro
Nota do Partido dos Trabalhadores foi divulgada após a Polícia Federal ter indiciado Bolsonaro e mais 36 pessoas, como os generais Braga Netto e Augusto Heleno e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto
Além do ex-presidente, outras 36 pessoas foram indiciadas: o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Braga Netto, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o delegado e ex-presidente da Abin Alexandre Ramagem
Em nota divulgada nesta quarta (24), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos disse que as equipes de tecnologia da informação atuam para que “os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível”
Segundo o ex-diretor da Abin, havia a suspeita de que Wilson Witzel tentaria chantagear Bolsonaro, mas o emissário do ex-governador não teria ido à reunião; Witzel nega
Deputado é investigado por suposto esquema de espionagem ilegal de autoridades durante sua gestão na agência de inteligência; ele nega e diz que operação foi usada para prejudicar sua pré-candidatura
Segundo a PF, a agência monitorou ilegalmente ao menos quatro ministros, quatro deputados federais, quatro senadores, um ex-governador, quatro auxiliares do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, entre outros
Descoberta foi feita durante a quarta fase da Operação Última Milha, que resultou na prisão de quatro auxiliares do ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem
Agentes foram intimados a prestar esclarecimentos, mas um deles apresentou atestado de saúde e o outro optou pelo silêncio
Alexandre de Moraes entendeu que PF apontou gravidade nas condutas, risco de reiteração no crime e necessidade de resguardar as investigações e por isso determinou a prisão de cinco investigados
Operação cumpre cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nas cidades de Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP)