Ex-ministro da Defesa é investigado por supostas tentativas de obstruir a Justiça em um caso relacionado a um possível golpe de Estado
De acordo com a PF, general tentou conseguir informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid para repassar a outros investigados e também alinhou versões com aliados
Ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro e foi preso no sábado (14); família contratou o advogado criminalista José Luis Oliveira Lima, conhecido por sua atuação na defesa de figuras como José Dirceu
General está preso sob suspeita de ter participado de uma tentativa de golpe de Estado em 2022; após a análise dos dispositivos eletrônicos, autoridades decidirão se há necessidade de convocá-lo novamente
Senador admitiu que uma ala das Forças Armadas queria impedir a posse de Lula, mas negou a existência de ações práticas
Diante da declaração do tenente-coronel, a Frente Parlamentar da Agropecuária pediu em nota que as investigações sejam conduzidas com urgência e de forma imparcial de modo a não reduzir o setor a ação de grupo isolados
Expectativa é que a PGR apresente suas conclusões no início de 2025, e a prisão de Braga Netto, apesar de sua relevância, não acelera o processo de análise do caso
Depois de receber alta, Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a prisão do general da reserva no último sábado; declaração foi feita durante aparição surpresa do presidente em coletiva de imprensa realizada pela equipe médica para atualização do seu quadro de saúde
Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal que autorizou a prisão de Braga Netto, revelou que o grupo investigado planejava a criação de equipe, que seria liderada pelo general para assessorar o então presidente Jair Bolsonaro
Prisão preventiva não tem prazo para terminar, com isso, Braga Netto vai ficar detido no Comando da 1.ª Divisão do Exército, na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro
Financiamento teria sido entregue ao major Rafael Martins de Oliveira, preso na Operação Contragolpe, e serviria para o ‘financiamento das despesas necessárias a realização da operação’
De acordo com nota publicada pelo Centro de Comunicação Social do Exército, as forças armadas vêm ‘acompanhando as diligências realizadas por determinação da Justiça’ e afirmam que não se manifestam sobre processos conduzidos por outros órgãos