Recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro alega que o ministro do Supremo é apontado como vítima e, portanto, deveria ser impedido de atuar no caso
Ministro classificou como ‘extremamente grave’ a participação de militares de alta patente envolvidos nos planos que visavam assassinar Lula e Geraldo Alckmin, defendendo a urgência de despolitizar as Forças Armadas
Polícia Federal lançou a Operação Tempus Veritatis, que resultou em mandados de busca e apreensão, além de prisões preventivas envolvendo Bolsonaro e seus aliados
Presidente do Supremo afirma que, se a PGR apresentar a denúncia, caberá ao relator Alexandre de Moraes decidir se o caso irá ou não a plenário; 37 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro
Polícia Federal teve acesso a conversas nas quais o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro era um dos participantes
Relatório também revela que membros próximos a Jair Bolsonaro influenciaram o senador a mudar sua versão sobre o plano, tentando desvincular o ex-presidente de qualquer envolvimento na trama
Conversas constam do documento de 884 páginas que foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República nesta terça (26)
Em entrevista à Jovem Pan, Celso Vilardi abordou a questão após Alexandre de Moraes retirar, nesta terça (26), o sigilo do relatório da PF sobre o caso e o encaminhar à Procuradoria-Geral da República
Troca de mensagens entre o tenente-coronel Sérgio Cavaliere e um interlocutor conhecido como ‘Riva’ foi anexada ao inquérito sobre a suposta tentativa de golpe
Ex-mandatário afirmou não ter conhecimento de planos que visassem prender ou assassinar o presidente eleito Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes
Após a entrega do inquérito, Paulo GoNet terá um prazo inicial de 15 dias para examinar os pedidos, que pode ser estendido por mais 15 dias devido ao recesso do Judiciário
Após a análise do inquérito, a PGR terá a responsabilidade de decidir se apresentará denúncias, arquivará casos ou solicitará novas diligências