Emmanuel Macron anunciou hoje François Bayrou como novo primeiro-ministro do país, apostando mais uma vez em um governo minoritário para o legislativo francês
O primeiro-ministro, Michel Barnier, é derrubado pela Assembleia Nacional aprofundando a crise institucional na França
Por 331 votos a favor, acima da maioria absoluta, de 288, a Assembleia Nacional (Câmara baixa) pôs fim ao governo de Barnier, que durou menos de cem dias, rejeitando, ainda, seu orçamento para 2025
Trata-se de ‘um acordo comercial coerente com nossas ambições em matéria de clima e biodiversidade, e faz parte de uma estratégia de valorização que respeita ambas as partes’, disse o presidente francês
A conferência, iniciada por Macron, reuniu 53 países parceiros do Líbano, as Nações Unidas, a União Europeia, além de 20 organizações internacionais, regionais e da sociedade civil
Foco principal foi a posse do novo ministro do Interior, Bruno Retailleau, conhecido por suas posições conservadoras em questões sociais e de imigração
Apesar de uma aliança de esquerda ter conquistado o maior número de assentos no Parlamento, não conseguiu maioria absoluta; ministros da aliança centrista de Macron e do conservador Republicanos dominam o gabinete
A polícia informou que 26 mil pessoas protestaram contra Michel Barnier, de centro-direita, em Paris, mas a esquerda afirma que o número de participantes foi maior
Após uma reunião no Palácio do Eliseu, em Paris, Macron encarregou Barnier da ‘formação de um governo de unidade’, após semanas de consultas para garantir a nomeação ‘mais estável possível’
Blocos comerciais chegaram a um princípio de acordo em 2019, mas discussões finais foram paralisadas devido a novas exigências ambientais introduzidas por grupo de países europeus
A dois dias do início da nova legislatura, o campo do presidente Macron tenta aglutinar uma maioria alternativa à esquerda; até agora, os olhares se centram para o partido de direita Os Republicanos (LR)
Após os resultados do segundo turno das eleições, nas quais o bloco de esquerda venceu sem maioria absoluta, à frente da coligação governamental e com a direita em terceiro, muitas questões permanecem