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    Orbán se reúne com Zelensky e pede que ucraniano considere um ‘cessar-fogo’ para acelerar as negociações de paz

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    Essa foi a primeira vez que o premiê da Hungria visitou a Ucrânia desde o começo da guerra, em fevereiro de 2022; húngaros questionam a assistência financeira europeia à Kiev

    O primeiro-ministro húngaro e atual presidente do Conselho da União Europeia, Viktor Orbán, pediu ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que considere a possibilidade de um “cessar-fogo” na guerra com a Rússia. “Pedi ao presidente que considere a possibilidade de um cessar-fogo rapidamente, que estaria limitado no tempo e permitiria acelerar as negociações de paz”, declarou o líder nacionalista, o único na UE próximo do Kremlin. Essa foi a primeira vez que ele visitou a Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. As “iniciativas” do presidente ucraniano “levam muito tempo, são lentas e complicadas devido às regras da diplomacia internacional”, argumentou o dirigente húngaro. Orbán, cujo país acaba de assumir a presidência semestral da UE, questiona a assistência financeira europeia à Ucrânia, vital para o país enfrentar a invasão russa. No início do ano, ele vetou uma ajuda de 50 bilhões de euros (53 bilhões de dólares, 298 bilhões de reais) que foi aprovada alguns meses depois.

    Zelensky não reagiu de imediato à proposta de Orban, mas em seu discurso diário “convidou a Hungria e o primeiro-ministro Orban a se unirem aos esforços implementados” para organizar uma nova cúpula sobre a paz na Ucrânia, após o encontro de junho na Suíça. O ucraniano já tinha rejeitado firmemente a ideia de uma trégua com a Rússia e insiste na importância de uma “paz justa” para seu país. Kiev considera que a retirada das tropas russas de seu território é um requisito prévio para a paz, enquanto a Rússia afirma que Kiev deve ceder cinco regiões e desistir de entrar para a Otan. Orban, nacionalista e eurocético, está no poder desde 2010 e era contra a entrada da Ucrânia na UE por julgar que o país não estava pronto. Em dezembro do ano passado abandonou a mesa durante uma cúpula dos 27 países da UE, o que permitiu aos 26 restantes iniciar as negociações de adesão com Kiev.

    Questionado sobre a viagem de Orban à Ucrânia, o Kremlin respondeu que não esperava “nada” dele. Mas o porta-voz russo Dmitri Peskov descreveu o húngaro como um homem que “defende firmemente os interesses de seu país”. Ao húngaro, Zelensky pediu a manutenção “a um nível suficiente” da assistência militar da Europa a Kiev. Nesta terça, os Estados Unidos anunciaram uma nova ajuda de defesa para a Ucrânia no valor de 2,3 bilhões de dólares (R$ 12,8 bilhões).

    *Com informações da AFP

    Fonte: Jovem Pan News

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