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    Desesperado para salvar sua candidatura à reeleição, Biden retoma campanha sob pressão

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    O mandatário de 81 anos esteve neste domingo (7) na igreja pentecostal de Mt Airy, na Filadélfia, frequentada principalmente por afro-americanos, como parte de dois eventos de campanha no Estado da Pensilvânia

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retoma a campanha neste domingo (7), desesperado para salvar sua candidatura à reeleição, enquanto líderes democratas de alto escalão se reúnem para discutir os apelos cada vez maiores para que ele abandone a corrida pela Casa Branca. O mandatário de 81 anos esteve neste domingo na igreja pentecostal de Mt Airy, na Filadélfia, frequentada principalmente por afro-americanos, como parte de dois eventos de campanha no Estado da Pensilvânia, antes de ser o anfitrião da cúpula de líderes da Otan em Washington. “Sei que não tenho 40 anos”, que “já os completei”, declarou na igreja, em uma breve alusão ao debate sobre sua capacidade de continuar governando. “Somos todos imperfeitos”, acrescentou, referindo-se à necessidade de “unir novamente” os Estados Unidos. “É o meu objetivo. É o que vamos fazer”, afirmou, enquanto os presentes gritavam “mais quatro anos”.

    À noite, Biden planeja se encontrar com sindicalistas e simpatizantes em Harrisburg, outra cidade-chave na Pensilvânia. Biden enfrenta uma pressão cada vez maior para deixar a disputa após sua desastrosa participação no debate contra Donald Trump em 27 de junho. O presidente, no entanto, tem se mantido desafiador e afirma ser o único capaz de derrotar o republicano. Até agora, cinco congressistas democratas pediram para que Biden se retire da corrida eleitoral, mas a tendência só aumenta. Neste domingo, dois parlamentares democratas de alto escalão não pediram explicitamente a desistência de Biden, mas alertaram que ele ainda precisa conquistar os eleitores preocupados com sua idade.

    “Existe apenas um motivo para a corrida entre Trump e Biden estar acirrada, e é a idade do presidente”, disse o deputado Adam Schiff ao programa “Meet the Press”, da emissora NBC. Enquanto alguns especulam que Biden poderá deixar os próximos dias de campanha nas mãos da vice-presidente Kamala Harris, Schiff acrescentou: “Acredito que ela poderia muito bem vencer de forma esmagadora”. Já o senador democrata Chris Murphy afirmou que “o presidente precisa fazer mais”, incluindo eventos não programados, como reuniões municipais, para garantir aos eleitores que ele possui a acuidade mental e a aptidão física necessárias para um segundo mandato.

    O líder da minoria na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, programou uma reunião virtual de importantes deputados democratas para discutir o melhor caminho a seguir e, segundo relatos, Mark Warner está trabalhando para convocar um fórum semelhante no Senado. A primeira-dama Jill Biden, que, segundo alguns relatos da mídia americana, está incentivando seu marido a continuar na corrida, planeja fazer campanha na Geórgia, Flórida e Carolina do Norte na segunda-feira. No entanto, após os comícios deste domingo na Filadélfia e em Harrisburg, o presidente precisará se afastar da campanha para participar da cúpula da Otan, que começa na terça-feira. Durante o encontro, Biden também terá que tranquilizar seus aliados, no momento em que muitos países europeus temem uma vitória de Trump em novembro.

    O republicano de 78 anos critica há muito tempo a Otan como um fardo injusto para os Estados Unidos, elogiou o presidente russo Vladimir Putin e insistiu que poderia encerrar rapidamente a guerra na Ucrânia, invadida por Moscou em fevereiro de 2022. Até agora, os pesos pesados democratas têm mantido sob controle qualquer descontentamento latente com seu líder, pelo menos em público. Mas faltando apenas quatro meses para o dia das eleições, qualquer movimento para substituir Biden como candidato deverá ocorrer mais cedo ou mais tarde. Enquanto isso, para o presidente e sua equipe de campanha, a estratégia parece ser aguentar a situação. A campanha apresentou um plano intenso para julho, incluindo uma enxurrada de anúncios televisivos e viagens a todos os estados-chave. A agenda inclui uma visita ao sudoeste do país durante a convenção republicana de 15 a 18 de julho, onde Trump será oficialmente indicado como o candidato presidencial do partido.

    Publicado por Carolina Ferreira

    *Com informações da AFP

    Fonte: Jovem Pan News

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