spot_img
Quinta-feira, 12 Junho, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalFBI investiga tentativa de assassinato de Donald Trump como ato de terrorismo...

    FBI investiga tentativa de assassinato de Donald Trump como ato de terrorismo doméstico

    Publicado há

    spot_img

    Thomas Crooks não possuía histórico de doença mental nem estava no radar do Departamento Federal de Investigação; autoridades querem saber se arma foi entregue voluntariamente pelo pai

    O FBI (Departamento Federal de Investigação) está investigando o atentado a tiros contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocorrido neste sábado (13), em Butler, Pensilvânia, como uma possível ação de terrorismo doméstico. A informação foi confirmada neste domingo por Robert Wells, diretor assistente da divisão de contraterrorismo do FBI. “O caso está sendo tratado como uma tentativa de assassinato e como um possível ato de terrorismo doméstico”, declarou Wells em entrevista coletiva. Segundo as autoridades, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, não possuía histórico de doença mental nem estava no radar do FBI. Ele também não apresentava comportamento ameaçador em suas atividades online e não demonstrou ideologias extremistas em suas postagens analisadas até o momento. “As informações que temos até agora indicam que o atirador agiu sozinho”, afirmou Kevin Rojek, agente do FBI na Pensilvânia.

    Durante o comício, Trump foi retirado do palco às pressas por agentes do Serviço Secreto após os disparos serem ouvidos. O ex-presidente foi atingido por uma bala que perfurou a parte superior de sua orelha direita, segundo suas próprias declarações. O FBI confirmou que a arma usada no atentado era um fuzil AR-556, adquirido legalmente pelo pai de Crooks. A polícia ainda investiga se a arma foi entregue voluntariamente ao atirador ou se ele a obteve sem permissão. A arma foi encontrada na cena do crime, junto ao corpo de Croosks, que foi morto por atiradores de elite.

    Os investigadores montaram um posto de comando em Pittsburgh para analisar as motivações de Crooks. O celular do atirador, a arma e um dispositivo explosivo rudimentar encontrado em seu carro foram enviados ao laboratório do FBI em Quantico, Virgínia. A família do atirador está cooperando com a investigação, informou Rojek. “As entrevistas com testemunhas ainda estão em andamento, e não temos certeza sobre as ações do atirador imediatamente antes do ataque”, acrescentou. O procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI Chris Wray classificaram o atentado como um “ataque à democracia” e desejaram uma rápida recuperação ao ex-presidente. “Qualquer tentativa de assassinar um candidato presidencial é desprezível e não será tolerada neste país”, declarou Wray.

    Publicada por Felipe Cerqueira

    *Reportagem produzida com auxílio de IA

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Sem provas, Justiça arquiva inquérito de execução ligada ao PCC na Capital

    Falta de provas impede denúncia contra nove suspeitos, mas caso pode ser reaberto se...

    MPF recorre contra absolvição de piloto flagrado com 431 kg de cocaína

    Para o Ministério Público, sentença ignora provas, confissão e o impacto social do crime:...

    Duas rodovias de MS estão entre as 10 mais perigosas do Brasil, aponta pesquisa

    Levantamento do DNIT aponta mais de 4,3 mil acidentes e quase 400 mortes apenas...

    Projeto que reconhece o tuiuiú como ave símbolo do Pantanal de MS será votado

    Quatro propostas estão na pauta desta quarta-feira (11), incluindo reconhecimento do tuiuiú como símbolo...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza