Um dia de enredos chocantes, eletrizantes e históricos no futebol feminino das Olimpíadas de Paris. O torcedor brasileiro, no entanto, vai dormir “de cabeça quente” com o que viu do time de Arthur Elias no Parque dos Príncipes: com uma performance ruim e marcada pela desconcentração nos minutos finais, a Seleção Brasileira acabou sendo superada pelo Japão por 2 a 1, de virada, resultado que complica a vida da Canarinho no equilibrado Grupo C.
A seguir, o 90min traz um resumo de tudo que aconteceu de mais importante neste domingo (28), que marcou a disputa da segunda rodada do torneio de futebol feminino nos Jogos Olímpicos.
Na sessão vespertina do futebol feminino em Paris, o Brasil deixou muito a desejar e acabou sofrendo uma derrota merecida para o Japão. Com uma formação tática modificada e seis mudanças no time titular em relação ao jogo de estreia, a Canarinho tomou diversos sustos, se defendeu mal e acabou sendo derrotada por 2 a 1, com as nipônicas balançando as redes duas vezes nos acréscimos – um com a veterana Kumagai, de pênalti, e outro com Tanikawa, em um golaço por cobertura.
O Allianz Riviera, em Nice, foi palco de um jogo absolutamente maluco e de roteiro alucinante, que nem o mais ousado enredista poderia prever. Logo no minuto 1, o time zambiano abriu o placar com sua grande estrela: Barbra Banda. Daí em diante, a partida se transformou em um verdadeiro “tiroteio”, com outros dez gols sendo marcados de forma alternada. Banda, autora de um hat-trick, fez de tudo e mais um pouco para liderar seu time ao triunfo, mas Catley, com dois gols e uma assistência, brilhou pelas Matildas.
As únicas seleções já classificadas ao mata-mata com 100% de aproveitamento após dois jogos são Estados Unidos e Espanha. As norte-americanas golearam a Alemanha por 4 a 1 – com direito a show de Sophie Smith –, ao passo que a Espanha, atual campeã da Copa do Mundo, venceu a Nigéria por 1 a 0. Até o presente momento, são as duas equipes que melhor se apresentaram nos Jogos Olímpicos.
*O Canadá foi punido com a perda de 6 pontos em virtude de uma tentativa de espionagem de um treino da seleção da Nova Zelândia, antes da estreia nos Jogos Olímpicos. Contamos mais sobre o caso neste artigo aqui.
Fonte: 90min