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    Maduro expulsa da Venezuela representantes oficiais de sete países da América Latina

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    Todos os países citados pelo governo venezuelano contestaram a legitimidade do processo eleitoral do país

    O governo da Venezuela exigiu, hoje (29), que Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai “retirem imediatamente” seus representantes diplomáticos “do território venezuelano”, em repúdio ao que chamou de “ações e declarações de ingerência” em relação às eleições presidenciais de domingo (28) no país, que confirmaram a vitória e terceiro mandato de Nicolás Maduro. Na mesma medida, de acordo com comunicado oficial, a Venezuela decidiu “retirar todo o pessoal diplomático das missões” nesses sete países latino-americanos. “A Venezuela reserva todas as ações legais e políticas para fazer valer, preservar e defender nosso direito inalienável à autodeterminação”, disse o governo do país, além de garantir que sua nação “enfrentará todas as ações que ameacem o clima de paz e convivência”.

    Em pronunciamento, o governo venezuelano expressou “a mais firme rejeição às ações e declarações de ingerência de um grupo de governos de direita, subordinados aos Estados Unidos e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional (…) que buscam ignorar os resultados eleitorais”. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou oficialmente a vitória de Maduro com 51,2% dos votos, mesmo percentual que ele tinha quando 80% das cédulas haviam sido apuradas. O principal candidato opositor, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2% dos votos, de acordo com o primeiro e único relatório divulgado pelo CNE, que não especificou quais candidatos receberam os 2.394.268 votos que não foram relatados.

    Hoje, os governos de Uruguai, Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana expressaram profunda preocupação com o desenrolar das eleições presidenciais na Venezuela, e exigiram uma revisão completa dos resultados, convocando uma reunião urgente da Organização dos Estados Americanos (OEA).

    *Contém informações da EFE

    Publicado por Marcelo Bamonte

    Fonte: Jovem Pan News

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