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    Protestos na Venezuela: seis mortos e 750 detidos em atos contra resultados eleitorais

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    Segundo relatório preliminar do Ministério Público, 749 pessoas foram presas nos protestos, nos quais 48 policiais e militares ficaram feridos

    Pelo menos seis pessoas morreram na Venezuela nos protestos desencadeados nas últimas horas em rejeição ao resultado oficial das eleições presidenciais de domingo (28), segundo a organização não governamental Foro Penal, que lidera a defesa dos considerados presos políticos no país. O balanço da ONG contabilizou 132 prisões verificadas e seis assassinatos, estes últimos registrados nos Estados de Aragua, Táchira, Yaracuy e Zulia. Em relação às vítimas mortais, o Foro Penal detalhou que dois eram menores de idade, enquanto os restantes tinham entre 19 e 40 anos. A estas seis vítimas soma-se a morte de um soldado “devido a tiros disparados por manifestantes” no Estado de Aragua, segundo um relatório do Ministério Público venezuelano.

    Feridos e detidos nos protestos

    Além disso, a organização Médicos pela Saúde estimou em 84 o total de feridos nas manifestações, registradas em várias regiões do país e reprimidas em alguns casos pelas forças de segurança com gás lacrimogêneo e munição de chumbinho, em Caracas na segunda-feira (29). Pelo menos 749 pessoas foram detidas na Venezuela nas últimas horas, depois dos numerosos protestos registrados em várias regiões do país contra o suposto resultado oficial das eleições de domingo (28), que ratificaram Nicolás Maduro como presidente reeleito. O procurador-geral, Tarek William Saab, apresentou nesta terça-feira (30) um balanço da atuação das forças de segurança no âmbito destas manifestações, que também resultaram em 48 policiais e militares feridos, bem como na morte de um membro das Forças Armadas “em consequência dos tiros disparados por estes manifestantes” no Estado de Aragua (norte). Saab não falou sobre os ferimentos sofridos pelos manifestantes, que foram repelidos com gás lacrimogêneo e chumbinhos utilizados pela força pública.

    Publicado por Carolina Ferreira
    *Com informações da EFE

    Fonte: Jovem Pan News

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